Folha de S.Paulo

VOCÊ VIU?

- Dante Ferrasoli

Belo Horizonte ganhará no fim de junho seis novos voos semanais diretos para os Estados Unidos. As rotas, operadas pela companhia aérea Eastern Airlines, conectarão o aeroporto de Confins, que serve a capital mineira, a Miami, Nova York e Boston. Cada uma delas terá dois voos semanais.

“Teremos esses três destinos lo gode cara, masa ideia é expandir essa malha. Uma possibilid­ade é, no futuro, é incluir Orlando”, afirma Kleber Meira, diretor-executivo da BH-Airport, que administra o aeroporto.

O primeiro voo das novas rotas sairá de Miami com destino a Belo Horizonte em 28 de junho; no dia seguinte, chegará uma aeronave vinda de Nova York e, em 1º de julho, uma que decolará de Boston. Os trajetos serão a bordo de Boeings 767.

Numa simulação feita pela reportagem, uma viagem a Miami a partir de Belo Horizonte, com ida em 30 de junho e volta em 9 de julho, era precificad­a nesta quarta (12) em a partir de US$ 529 (em torno de R$ 2.769).

É importante se ter em mente, porém, que a fronteira dos EUA ainda está fechada para voos vindos do Brasil por causa da pandemia e que, portanto, o início da operação pode sofrer atrasos.

Antes da crise sanitária, Belo Horizonte tinha seis voos semanais aos EUA, três para Fort Lauderdale e três para Orlando, ambos operados pela Azul, que usa Confins como hub. A expectativ­a é a de que eles também sejam retomados no futuro.

Os novos destinos, para o diretor da BG-Airport, também reforçam a posição estratégic­a de Belo Horizonte.

“Minas Gerais tem divisa com seis estados e com o Distrito Federal. Belo Horizonte está a mais ou menos uma hora de voo de boa parte do PIB”, afirma Meira, citando como exemplos Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

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Divulgação Aeroporto Internacio­nal de Belo Horizonte, em Confins

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