Folha de S.Paulo

CBA, da Votorantim, levanta R$ 1,6 bi em IPO, menos que o esperado

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são paulo | reuters A CBA (Companhia Brasileira de Alumínio), do grupo Votorantim, levantou R$ 1,6 bilhão em seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).

As ações da companhia estreiam na Bolsa brasileira nesta quinta (15), a R$ 11,20 cada uma. O preço ficou abaixo da faixa estimativa inicial, que ia de R$ 14 a R$ 18.

Com os recursos da oferta, a companhia buscará financiar seu cresciment­o orgânico e comprar rivais.

A operação foi coordenada por Bank of America, BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi e XP e também serviu para que o acionista controlado­r do negócio, a Votorantim, vendesse uma participaç­ão no negócio.

No prospecto da oferta, a CBA informa que teve receita líquida de R$ 1,79 bilhão no primeiro trimestre de 2021, 43% a mais do que um ano antes, enquanto a margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciaçã­o e amortizaçã­o) ajustada subiu de 12,9% para 20,1%.

A companhia calcula um investimen­to de R$ 581 milhões até 2025 para atualizar sua tecnologia de fornos de fundição, além de R$ 307 milhões para desenvolve­r disposição a seco de resíduos.

A CBA ainda planeja investir R$ 795 milhões no período para aumentar a produção de alumínio, R$ 190 milhões entre 2023 e 2026 para um projeto de geração de energia renovável.

Por fim, calcula que empregará R$ 2 bilhões entre 2023 e 2025 para montar uma unidade de produção de 4,5 milhões de toneladas de bauxita por ano no Pará.

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