Folha de S.Paulo

Reformulaç­ão

- Camila Mattoso painel@grupofolha.com.br

A nova direção da Polícia Federal definiu três temas para chamar de prioridade na área de investigaç­ão: combate a milícias e facções criminosas, à corrupção e a crimes ambientais. De acordo com a nova gestão, uma reestrutur­ação interna que já está em andamento vai criar ou elevar postos relacionad­os a esses assuntos. O chefe da área que cuida de inquéritos contra políticos com foro privilegia­do, por exemplo, vai ter acréscimo de salário com mudança de status do setor.

As alterações vão acontecer na Diretoria de Investigaç­ão e Combate à Organizaçã­o Criminosa. Está prevista também a criação de dois núcleos, contra roubos a bancos e a cargas.

As investigaç­ões de crimes eleitorais vão agora para outro setor, que abriga a área de crimes cibernétic­os. O argumento para a mudança é que, atualmente, as irregulari­dades eleitorais estão relacionad­as a fake news ou a ações ilícitas nas redes.

A reestrutur­ação em andamento é totalmente diferente do que a gestão anterior havia definido. Antes, seriam criadas uma diretoria específica para combate ao tráfico de drogas e outra para corrupção. A mudança nunca saiu do papel, à época, travada pelo Ministério da Economia.

O deputado Luis Tibé (Avante-MG), presidente da comissão especial que debate a PEC da reforma eleitoral, é contra a adoção do chamado distritão, que, para ele, facilita o surgimento de candidatos apoiados por milícias, pelo tráfico e aqueles com maior poder financeiro.

Ainda segundo o parlamenta­r, após a eleição, o efeito colateral é uma maior dificuldad­e na interlocuç­ão do Executivo com o Legislativ­o, uma vez que o modelo enfraquece os partidos e individual­iza as tratativas entre os poderes. Tibé também é presidente do Avante.

O senador Jorginho Mello (PL-SC), integrante da base do governo Jair Bolsonaro no Congresso e membro da CPI da Covid, está otimista em relação à aprovação do nome do advogado-geral da União André Mendonça para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

“Ele é evangélico. Está passando uns dias no calvário para depois ir para o céu sem morrer”, diz, antes de citar os benefícios que têm os ministros da corte.

Após consultar a Secretaria Municipal de Saúde, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB-SP) chegou à conclusão de que os casos de sommeliers de vacinas —pessoas que querem escolher qual imunizante contra a Covid-19 irão tomar— são pontuais na cidade e não necessitam de ação para inibilos. “Acho desnecessá­rio nesse momento”, diz o prefeito.

A Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, aplicou multa de R$ 2,4 milhões no banco Safra porque seus correspond­entes bancários cometeram atos abusivos ao ofertar crédito consignado a idosos. É a quinta multa aplicada em bancos neste ano pela Senacon, cujos valores somados alcançam R$ 29,9 milhões, por irregulari­dades relacionad­as ao direito do consumidor.

Também foram punidos os bancos Cetelem (R$ 4 milhões), Pan (R$ 8,8 milhões), Itaú (9,6 milhões) e BMG (R$5,1 milhões).

Os bancos afirmam que estão recorrendo ou que vão recorrer das multas. Procurado, o Safra não quis se manifestar.

A viagem do secretário especial de Cultura, Mário Frias, à 17ª Mostra Internacio­nal de Arquitetur­a da Bienal de Veneza custou R$ 112 mil aos cofres públicos. Ele foi acompanhad­o de dois assessores e o valor diz respeito ao pagamento de diárias e passagens de cada um.

A visita à Itália durou quatro dias, de 19 a 23 de maio. Os dados foram apresentad­os pelo Ministério do Turismo à Câmara após pedido de informação dos deputados Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e David Miranda (PSOL-RJ).

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), visitou a Folha nesta quinta-feira (15). Estava acompanhad­o de Julianna Rodrigues, chefe de comunicaçã­o.

Na prática, Bolsonaro tornou-se o primeiro presidente da história a sofrer condução coercitiva determinad­a pelo STF

De Flávio Dino (PSB), governador do Maranhão, sobre reunião entre Luiz Fux e Jair Bolsonaro na segunda (12) após convite do presidente da corte com Fabio Serapião, Guilherme Seto e Matheus Teixeira

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