Folha de S.Paulo

Dirigentes de quatro hospitais de São Paulo terão colunas na Folha a partir desta sexta

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A Folha estreia nesta sexta (16) em seu site as colunas de quatro dirigentes de hospitais de São Paulo. Na edição impressa do jornal, o conteúdo será publicado aos sábados na Folha Corrida.

Sidney Klajner, do Hospital Israelita Albert Einstein, Fernando Ganem, do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Moll, da Rede D’Or, e Antonio José Pereira, do Hospital das Clínicas da USP, vão se revezar semanalmen­te.

O médico Sidney Klajner, 53, vai inaugurar o espaço nesta semana. Cirurgião do aparelho digestivo formado pela Faculdade de Medicina da USP, ele está há 28 anos no Einstein e comanda o hospital desde 2016.

Klajner diz que quer aproveitar a coluna para atrair a atenção de todos para as janelas de oportunida­des criadas na pandemia de Covid-19. Se por um lado a crise sanitária escancarou problemas antigos do setor, por outro outro abriu caminho para soluções inovadoras, diz ele. “Vimos que a telemedici­na, a atividade colaborati­va entre as instituiçõ­es e a boa formação médica tornaram o trabalho efetivo.”

O presidente do Einstein também pretende lembrar aos leitores que, apesar do avanço da vacinação contra a Covid, os cuidados precisam continuar redobrados. “A pandemia não acabou. É preciso dizer isso.”

No dia 23 de julho será a vez de Paulo Moll, 40, que comandaaRe­deD’OrSãoLuiz,com57 hospitais distribuíd­os por nove estados e o Distrito Federal.

O economista diz que pretende colocar em debate questões como os desafios assistenci­ais e o potencial de investimen­tos do setor de saúde para a geração de empregos e para o desenvolvi­mento tecnológic­o.

Fernando Ganem, 56, diretor-presidente do Sírio-Libanês, estreará sua coluna em 30 de julho. Cardiologi­sta e intensivis­ta, ele está no Sírio desde 1992 e ocupou vários cargos nas áreas de assistênci­a e gestão. Em maio deste ano, assumiu a diretoria geral do hospital.

Por fim, Antonio José Pereira,

59, do HC da USP, escreverá sua primeira coluna na Folha em 6 de agosto. Formado em engenharia civil, ele é superinten­dente do hospital desde 2014. Está em sua segunda passagem pelo HC —a primeira ocorreu em 1996 e a segunda começou em 2010.

Para ele, o HC é como uma cidade-escola. Além de atender milhares de pacientes, o hospital público tem 24 mil funcionári­os e um orçamento de R$ 3 bilhões.

“Vou mostrar na coluna as lições que aprendemos nesta pandemia, como o trabalho em rede, a resiliênci­a da equipe, a importânci­a da ciência e força da sociedade civil organizada. Recebemos até agora R$ 60 milhões em doações.”

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