Acusação de ‘homicídio’ contra Bolsonaro chega ao NYT
Na homepage do New York Times, “Manejo da pandemia por líder brasileiro atrai alegação explosiva: homicídio”.
Logo abaixo, “Um relatório do Senado brasileiro concluiu que o presidente Jair Bolsonaro deixou propositalmente o coronavírus matar brasileiros numa tentativa fracassada de obter imunidade de rebanho”.
O jornal diz que trechos do relatório de quase 1.200 páginas “foram vistos pelo NYT”. Além do presidente, “recomenda acusações criminais contra 69 outras pessoas, incluindo três filhos de Bolsonaro e vários funcionários e ex-funcionários” do governo.
“O relatório culpa as políticas de Bolsonaro pelas mortes de mais de 300 mil brasileiros e insta as autoridades a prender o presidente”, diz.
estado de exceção
O governista El Comercio, do Equador, mancheta que “especialistas” garantem que o “estado de exceção” declarado pelo presidente conservador Guillermo Lasso “não restringe os direitos dos cidadãos”.
estado de direito
A Voz da América, do governo dos EUA, noticia que o “Secretário de Estado chega ao Equador em meio a estado de exceção”. E destaca, do chanceler equatoriano, que “os EUA apoiam o Equador em seus esforços na luta em favor do Estado de Direito” e que “o país participará da Cúpula da Democracia em Washington”.
mais de 9 mil sanções
O Departamento do Tesouro dos EUA listou “mais de 9 mil sanções em vigor” num relatório sobre a estratégia, que cresceu sob Trump, com mil por ano. “Biden está a caminho de impor 900 neste ano, terceiro maior total”, diz o NYT. “O papel do dólar como moeda de reserva significa que os Estado Unidos podem isolar países do sistema financeiro global. O Departamento expressou preocupação de que adversários da América estejam tomando medidas para reduzir sua dependência do dólar.”
uso e abuso
O relatório foi precedido por artigos questionando a estratégia e preparando o terreno para eventuais mudanças sob Biden. Um na Foreign Affairs, “Os Estados Unidos das Sanções”, mostrando “O uso e abuso da coerção econômica”. Outro no próprio NYT, concentrado na ineficácia das sanções americanas na América Latina.