Agregou ao jornalismo força, coragem, ética e empatia
ROSVITA SAUERESSIG LAUX (1951-2022)
No jornalismo, Rosvita Saueressig Laux queria cobrir futebol, quando ingressou no jornal Folha da Manhã, da Companhia Jornalística Caldas Júnior, publicado em Porto Alegre. Ficou com esporte amador e fez muitas reportagens interessantes sobre natação e atletismo.
Uma delas, em especial, deulhe muita alegria. No campeonato de natação infantojuvenil, que reunia cidades do interior do Rio Grande do Sul, além de noticiar, entregou a primeira medalha conquistada pela sua irmã, Carla Saueressig, que ficou em segundo lugar na competição.
Formada em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a escolha de Rosvita pela carreira foi influência de seu pai, que gostava de ler jornais e de escrever. Da Folha da Manhã, onde ficou poucos anos, migrou para o Coojornal, da Cooperativa de Jornalistas, entidade que ajudou a criar.
Em 1981, por causa de uma reportagem publicada no Coojornal, Rosvita ficou detida no Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre. “Ela era ética e tinha desejo de ajudar. Era feminista sem ser piegas ou se promover com o movimento. Ela dizia que a gente tem que ajudar as pessoas porque somos seres sociais, não para se promover”, diz Carla Saueressig, 63, presidente da Associação Brasileira do Chá.
Rosvita foi chefe de reportagem da TVE, assessora do jornalista Ruy Carlos Ostermann —deputado estadual entre 1982 e 1986— e atuou na direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Em Brasília, assessorou Pedro Simon, ministro da Agricultura no início do governo José Sarney, trabalhou na EBN (Empresa Brasileira de Notícias) —atual EBC (Empresa Brasileira de Comunicação)— e chefiou a redação da Gazeta Mercantil em Brasília, cargo que manteve em São Paulo.
Na capital paulista, passou pela Revista Amanhã, pelo setor de comunicação da Credicard e, em 2000, foi contratada para iniciar o projeto do Valor Econômico, no qual ficou por mais de dez anos. Após esse período, dedicou-se à família.
Natural de Sapiranga (RS), Rosvita gostava de animais, de cozinhar, de vinhos e cerveja, de cinema, de teatro e de música brasileira e erudita. Era alucinada por jornais e livros.“ela lia de três a quatro livros por semana e os doava”, diz Carla.
Rosvita morreu no dia 17 de maio, aos 71 anos. Deixa o marido, dois filhos e dois netos.
7º DIA
NEUZA APPARECIDA GASPARI Sábado (21/5) às 16h, Paróquia de São João Maria Vianney, Água Branca, São Paulo (SP)
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