Sábado (28)
16h
Jorge Aragão sobe ao palco Luiz Dumont Villares antes mesmo de a Virada começar oficialmente —o evento, aliás, tem algumas atrações em horários anteriores às 17h. No repertório, devem pintar clássicos como “Eu e Você Sempre”.
17h
A abertura oficial fica a cargo do maestro João Carlos Martins, que faz uma parceria com a escola de samba paulistana Vai-vai no palco Freguesia do Ó. No mesmo horário também há atrações de outros ritmos —Chico César e Geraldo Azevedo tocam no palco Butantã; Thaeme e Thiago ocupam o palco Campo Limpo , enquanto Mv Bill convida Kmilla CDD no Centro Cultural Cidade Tiradentes. Já a festa Perifa no Toque toma o Centro Cultural Grajaú.
18h
É a boa hora para se explorar manifestações artísticas diferentes —ao mesmo tempo em que Vitor Kley canta seu pop no viaduto do Chá , a mistura de teatro e musical “Les Girls Uma Diva Perto de Você” é encenada no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Já a intervenção visual “Quebrada Viva”, que acontece por quatro horas, começa no palco Freguesia do Ó.
19h
Ainda na Freguesia do Ó, quem toca é Péricles e, na Cidade Tiradentes, Karol Conká. Já na zona oeste, sobe ao palco Arnaldo Antunes, no palco Butantã. Por fim, na zona sul, faz show Vitão, no Campo Limpo. Também é uma boa oportunidade de assistir à peça “Abjeto Sujeito: Clarice Lispector”, com Denise Stoklos, no teatro João Caetano.
20h
É Sidney Magal quem comanda o palco Luiz Dumont Villares, mas a programação também tem Margareth Menezes, às 20h30, no viaduto do Chá. Já o rapper Vandal convida o Russo Passapusso para subir ao palco Pirajussara. No Sesc, tocam Marina Lima, no Pompeia, e Mahmundi, no Belenzinho, na zona leste.
21h
Gloria Groove anima o palco Itaquera e o rapper Black Alien toca músicas de “Abaixo de Zero: Hello Hell” (2019), na Cidade Tiradentes. Quem quiser experimentar um momento bem paulistano pode ver Criolo cantando “Não Existe Amor em SP” na Parada Inglesa. Se a ideia for fugir das aglomerações, às 21h30 o Centro Cultural São Paulo tem uma sessão de “Donnie Darko”.
22h
É o horário em que a noite começa a esquentar ao som de funk e pagodão, com a festa Baile da Ventura, que toma o palco Festa Praça das Artes até as 2h. Ao lado, ainda na Praça das Artes, o Originários Originais reúne Brisa Flow, Katú Mirim, Ian Wapichana e DJ Erick Terena. Já o Centro Cultural São Paulo agrega amantes da cultura japonesa com a Virada Otaku que exibe séries como “Ranking of Kings”.
23h
Kevinho leva vários hits ao viaduto do Chá. Na mesma hora, no Sesc Pompeia, Sandra de Sá desfila clássicos como “Olhos Coloridos” e “Retratos e Canções” para o público que quiser começar a madrugada num lugar fechado.
Domingo (29) 1h
O viaduto do Chá ferve quando o relógio bater 1h30 com o show de MC Paulin da Capital, dono de músicas como “Os Mandrake Curte a Vida”. No Centro Cultural São Paulo, a Virada Otaku continua —1h20 tem os episódios de 9 a 12 de “Ranking of Kings”.
2h
A noite de funk no viaduto do Chá segue ao som de músicas como “Quebradas” e “Um Brinde para Nós”, de MC Lipe. Se ainda estiver no CCSP, uma opção é curtir a madrugada com um filme no Noitão Surreal Phenomena, que exibe o longa-metragem “Mandy - Sede de Vingança”, de 2018.
3h
Para quem procura apresentações mais ecléticas este é o horário perfeito. O rapper e performer Edgar se apresenta na Praça das Artes e, próximo dali, duas das festas mais populares de São Paulo, Batekoo e Mamba Negra, reúnem seus DJS para misturar beats eletrônicos ao funk e transformarem o viaduto do Chá em uma verdadeira rave.
4h
Se a escolha for esticar ainda mais a noite no CCSP, outra dica é o longa “Aniquilação”, de 2018, que retrata um mundo destruído por uma epidemia.
5h
Poucas coisas estão marcada a partir deste horário, mas a duplinha Batekoo e Mamba Negra reúne o público até as 8h no viaduto do Chá.
9h
Depois que o dia já tiver raiado, uma boa ideia é ir ao prédio dos Correios, no vale do Anhangabaú, para a oficina Hora de Musicar, que dá dicas do mercado fonográfico.
10h
Outra festa é a Capslock, marcada para a Praça das Artes e famosa por misturar vertentes da música eletrônica. Quem estiver pela região pode aproveitar a exposição “Contramemória”, que revisa a Semana de Arte Moderna de 1922 no Theatro Municipal. No mesmo horário, mas na Bela Vista, o URB! recebe os grafiteiros Rufus, Estranho, Arakén, Duck, Meio Kilo, Retinta, Tico, Dai, Heitor, Ishé e Mel.
11h
Para quem estiver a fim de uma trégua no agito, a biblioteca Alceu Amoroso Lima terá leitura de curiosidades sobre o país africano Burkina Faso. Quem comanda a apresentação é François Moïse Bamba —mas não se preocupe se não souber falar francês, o evento terá tradução simultânea.
12h
No Butantã, os pais podem levar os pequenos para o musical “Meus Quintais”, que relembra cantigas de roda e brincadeiras. Se não estiver na região, o espetáculo “Tchibum” será apresentado na Casa Modernista, na Vila Mariana. Para os mais velhos, o sarau Papo de Mina leva poesia à Casa Pretahub, na Bela Vista.
13h
As opções de rap, rock e funk se espalham pela cidade. Em Itaquera, a funkeira e EX-BBB Pocah faz show. Enquanto isso, na Parada Inglesa, quem dá o tom é o também carioca MC Kevin O Chris. Ainda na região norte, o rapper paulistano Rincon Sapiência traz seus versos cheios de referências ao continente africano na Freguesia do Ó. Já no Butantã, são os emos da banda Fresno que animam o público.
14h
Quem estiver mais no pique de uma balada pode ir de novo à Praça das Artes, no centro, onde começa a Festa Mel, comandada por DJS mulheres com muita música pop. Ao mesmo tempo, no vale do Anhangabaú, crianças se divertem com o palhaço Xuxu.
15h
O samba carioca invade a Virada com Ferrugem, em Itaquera, e Diogo Nogueira, na Freguesia do Ó. Enquanto isso, no Anhangabaú, Luísa Sonza apresenta hits do pop e passinhos do Tiktok. Outras quatro apresentações se destacam neste horário: MC Hariel, no palco São Miguel Paulista, Àtooxxá, na Cidade Tiradentes, a cantora Céu, no palco Butantã, e Letrux, na Lapa.
16h
Nos últimos momentos da Virada, na região leste, o bloco Ilú Oba De Min se apresenta no Sesc Itaquera, enquanto, no mesmo horário, Frank Aguiar e seus teclados animam a Parada Inglesa. Fora do universo musical, no palco Campo Limpo, há uma leitura surpresa na praça.
17h
Alguns dos principais nomes escalados para a Virada encerram o evento. É nesta hora que Ludmilla chega à Freguesia do Ó, Pitty desembarca no Butantã e o rapper Djonga apresenta suas rimas em Itaquera. Ainda na região leste, no palco São Miguel, os Barões da Pisadinha levam seu forró eletrônico à periferia, enquanto a baiana Luedji Luna chega ao Campo Limpo. Quem estiver na Cidade Tiradentes poderá conferir a mistura de trap e funk das gêmeas Tasha e Tracie. Já quem preferir um funk mais pop pode assistir a MC Don Juan no M’boi Mirim. Quem encerra o evento no Anhangabaú é a banda carioca Planet Hemp —mas um pouco mais tarde, às 17h30.*