Folha de S.Paulo

Retomada chinesa traz de volta o interesse americano

- Nelson de Sá nelson.sa@grupofolha.com.br

“Bolsas globais sobem”, destacou o Wall Street Journal, abrindo a semana. As ações foram “impulsiona­das” pela confirmaçã­o do fim do lockdown na China, seguida de estímulos como menos impostos para empresas e mais subsídios para carros elétricos.

O movimento havia começado na semana passada, quando os gigantes Alibaba e Baidu anunciaram resultados do primeiro trimestre, “superando estimativa­s”, de acordo com o Financial Times, e levando a primeira a saltar 14% em Wall Street e 12% em Hong Kong.

De forma geral, ressaltou o WSJ, “ações chinesas de tecnologia disparam”. Para além das bolsas, acrescento­u depois, já com dados de maio, a própria “desacelera­ção chinesa dá sinais de abrandar”. Foi esse retorno da China que levou o petróleo a “passar de US$ 120”.

Ato contínuo, na manchete do principal veículo financeiro de Pequim, Caixin, “Exclusivo: Qualcomm planeja permanecer na China a longo prazo”. Disse o presidente e CEO da gigante americana de semicondut­ores, o brasileiro Cristiano Amon, em entrevista:

“Parcerias fortes e de longo prazo entre empresas americanas e chinesas sempre serão uma força estabiliza­dora na relação entre os dois países.”

Elon Musk já havia atravessad­o maio em elogios ao país, desde o início da retomada de Xangai, que começou pela fábrica da Tesla. Citou que a economia será duas ou três vezes maior que a americana; que o WeChat é seu modelo para o Twitter; e por fim, em sua contas no Sina Weibo:

“Poucos percebem que a China lidera o mundo em energia renovável e veículos elétricos. O que quer que você pense da China, é um fato”.

 ?? ?? Sobre ‘Top Gun: Maverick’, o FT destacou o quadro acima, comparando as forças navais chinesa e americana no ano do primeiro filme e agora, para ilustrar a marca da nova produção: ‘reflete a ansiedade com o declínio dos EUA diante do poderio militar de alta tecnologia da China’, a começar de seu ‘protagonis­ta envelhecid­o’; o WSJ foi por caminho parecido, ao destacar que a chinesa Tencent deixou a produção, mas o filme ‘se esforça para evitar política e narrativas que alienem audiências globais, enviando Tom Cruise em missão a um país não identifica­do’ ‘STILL TOP GUN?’
Sobre ‘Top Gun: Maverick’, o FT destacou o quadro acima, comparando as forças navais chinesa e americana no ano do primeiro filme e agora, para ilustrar a marca da nova produção: ‘reflete a ansiedade com o declínio dos EUA diante do poderio militar de alta tecnologia da China’, a começar de seu ‘protagonis­ta envelhecid­o’; o WSJ foi por caminho parecido, ao destacar que a chinesa Tencent deixou a produção, mas o filme ‘se esforça para evitar política e narrativas que alienem audiências globais, enviando Tom Cruise em missão a um país não identifica­do’ ‘STILL TOP GUN?’

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