Folha de S.Paulo

Correnteza

- Joana Cunha painelsa@grupofolha.com.br com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

Uma das promessas para combater o risco de falta d’água na região metropolit­ana de São Paulo, a obra da transposiç­ão da água do rio Itapanhaú para o sistema Alto Tietê vai ter o contrato rescindido. A Sabesp diz que está nas tratativas com o Consórcio Adutora Serra do Mar para a rescisão do contrato das obras da interligaç­ão do rio Itapanhaú e que uma nova licitação será realizada. O projeto foi uma novela com anos de atraso e um aditivo que o encareceu em R$ 20 milhões.

TORNEIRA

Em setembro do ano passado, a Sabesp elevou o valor do contrato para mais de R$ 111 milhões. O prazo, que previa 18 meses na época da assinatura com o consórcio formado pelas empresas Cetenco e OAS Engenharia em janeiro de 2018, tinha sido postergado para este ano.

RÉPLICA

Na época em que a autorizaçã­o para as obras foi assinada pelo ex-governador Geraldo Alckmin, a Sabesp exaltava a escolha do modelo, dizendo que seria semelhante ao utilizado para abastecer Nova York há mais de 150 anos.

AGULHA

O grupo DPSP, dono das Drogarias Pacheco e São Paulo, anuncia o início da venda privada de vacina contra a Covid em farmácias das redes a partir deste final de semana. Segundo a empresa, o imunizante da Astrazenec­a começa em duas unidades em São Paulo (Moema e Paulista) e em uma no Rio de Janeiro (Barra da Tijuca). As doses devem custar R$ 229.

VACINA NO BRAÇO

Os imunizante­s estarão disponívei­s para pessoas acima de 18 anos para aplicação da 3ª dose ou adicional de reforço. O consumidor terá de apresentar carteirinh­a de imunização, com intervalo de quatro meses desde a última dose. Clínicas privadas foram liberadas em maio para comprar vacinas contra a Covid sem a necessidad­e de doá-las ao SUS.

PROTEÇÃO

O preço médio unitário das máscaras PFF2 voltou ao patamar pré-pandemia, segundo a Animaseg (associação da indústria de segurança do trabalho). Os fabricante­s, que chegaram a vender o produto por R$ 3 a R$ 9 nos picos da Covid, agora comerciali­zam por R$ 1, em média, diz Raul Casanova Júnior, diretor-executivo da entidade.

VAIVÉM

O novo patamar de preço já havia sido praticado no fim de 2021, quando algumas cidades flexibiliz­aram o uso da proteção, mas voltou a subir no início do ano, com a ômicron. Segundo Casanova, a demanda também caiu. Ele diz que não espera efeitos significat­ivos após a recomendaç­ão para voltar a usar máscara em locais fechados em SP.

CRACHÁ

Após as demissões da pandemia, a Latam avança na contrataçã­o de novos funcionári­os. A companhia diz que encerrou maio com 1.800 trabalhado­res empregados desde o início do ano para diferentes áreas, incluindo manutenção, cargas e operações. O número é superior ao registrado no mesmo período de 2019, quando foram admitidas 911 pessoas. Em igual intervalo do ano passado foram 848.

ASA

A Latam diz que ainda não tem previsão do volume de contrataçõ­es que devem ser feitas até o fim do ano. Vai depender de demanda e recuperaçã­o dos voos. Em 2020, pressionad­a pela crise no setor, a empresa demitiu cerca de 2.700 tripulante­s, quase 40% de seu quadro na época.

FAROL

A Chevrolet lançou nesta quarta (1º) um marketplac­e com automóveis da marca disponívei­s em concession­árias autorizada­s. A plataforma vai mostrar imagens dos veículos e chassis em estoque. A mudança acompanha tendências de consumo de carros observadas nos últimos anos, diz a empresa.

MOTORISTA

Segundo a Chevrolet, o cliente ainda vai precisar ir até a loja para fazer o test drive e finalizar a compra. A plataforma começa com 5.000 veículos novos à venda.

EXPRESSO

A rede canadense de cafés Tim Hortons monitorou movimentos de clientes que usavam o app da marca, violando leis de privacidad­e, segundo o Escritório do Comissário de Privacidad­e do Canadá. O órgão diz que o aplicativo levou usuários a acharem que o acesso à localizaçã­o se daria apenas durante o uso da ferramenta.

STALKER

A empresa estaria, na verdade, coletando a localizaçã­o continuame­nte, incluindo local de residência e trabalho. O rastreio foi interrompi­do em 2020. Segundo o escritório, a rede tinha um contrato com uma empresa americana, que permitiria à companhia vender informaçõe­s para fins próprios. A Tim Hortons concordou em excluir dados restantes. A rede pertence à RBI, que também é dona de Burger King e Popeyes.

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