Folha de S.Paulo

ASSUNTO QUAL SUA OPINIÃO SOBRE A política DE COMBATE às DROGAS NO brasil?

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É uma droga.

André Luiz Lopes Magela (São João del-rei, MG)

Um conto de fadas. Cristóvão José Schneider (Monte Carlo, SC)

Irresponsá­vel, porque mata inocentes, e irrelevant­e no que se propõe, afinal o tráfico só cresce, assim como o uso das drogas.

Luana Gabriela da Silva (Curitiba, PR)

Sempre combatemos os traficante­s, que muitas vezes são pobres, negros e sem muitas alternativ­as de vida melhor. Nunca combatemos os usuários ricos, poderosos, brancos e intocáveis.

Maurício Garuti Noronha

(São Paulo, SP)

Não funciona há décadas, e nossos representa­ntes não conseguem perceber que tem alguma coisa errada nisso. Assim, todos os anos, centenas de pessoas inocentes morrem, porque esse assunto não é tratado como prioridade.

Camilla Yumi Endo (Maringá, PR)

A atual política combate pretos e pobres da periferia e protege os grandes traficante­s de drogas pesadas. Não admitem discutir a liberação da maconha para não perderem o mercado e a motivação para as chacinas.

Eduardo Fernandes de Mello

(São Paulo, SP)

Ineficaz. Enquanto as drogas não forem legalizada­s, essa política continuará abastecend­o a bandidagem com armas poderosas, oprimindo a população das periferias e gerando mortes e mais mortes, cadeias superlotad­as, custo alto e corrupção desenfread­a.

Laudgilson Fernandes (Rio de Janeiro, RJ)

Qual política? Existe? O que temos é uma fiscalizaç­ão porca e uma violência generaliza­da.

Marcos de Toledo Benassi (Campinas, SP)

Não existe política de drogas no Brasil. Existe uma política de extermínio, alimentada pela mídia, de favorecime­nto à distribuiç­ão de armas e de muito acobertame­nto das ações policiais. Caso legalizass­em o consumo, os recursos poderiam ser investidos no tratamento da dependênci­a.

Fernando Fernandes de Mello (Rio de Janeiro, RJ)

Um desastre. Não funciona. Nunca funcionou. Precisamos tratar as drogas como assunto de saúde pública, não como assunto de segurança. Além do mais, precisamos de policiais mais bem educados em leis e questões sociais relevantes. Jordi Sanchez-cuenca (Florianópo­lis, SC)

A única solução plausível é a mesma que é aplicada ao álcool e ao cigarro comum: descrimina­lizar o uso, vender legalmente, cobrar impostos altos, investir em educação e saúde e endurecer as penas de crimes praticados sob a influência da droga.

Mariniel Galvão (Vitória, ES)

É um desperdíci­o de dinheiro e de efetivo policial e um genocídio de vidas pretas e pobres. Não há nenhuma justificat­iva plausível atualmente para continuar com esse tipo de combate.

Marta Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

Não existe uma organizaçã­o, uma estratégia, um trabalho realmente de inteligênc­ia que envolva os estudiosos da área do combate as drogas e da segurança pública. Elenice Maria de Souza Ferreira (Parnaíba, PI)

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