Folha de S.Paulo

Ações incluem plantio de árvores e recuperaçã­o de rios

A Ypê tem parcerias para desenvolve­r projetos ambientais que impactam positivame­nte a comunidade

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Aresponsab­ilidade socioambie­ntal não pode estar restrita às ações dentro de uma empresa. Uma marca que busca atuar de forma positiva na sociedade e no meio ambiente precisa abrir suas portas e executar também ações que impactem a realidade ao seu redor.

Por essa razão, a Ypê buscou parcerias com instituiçõ­es que são referência em suas áreas para atuar em projetos de restauraçã­o florestal, recuperaçã­o dos recursos hídricos e proteção da biodiversi­dade.

Uma das iniciativa­s começou em 2007, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica.

Até 2020, a parceria já havia rendido o plantio de 1 milhão de árvores em 20 municípios do estado de São Paulo. “A Mata Atlântica fornece água para 60% da população e garante a vida de milhares de espécies, inclusive a nossa. Mesmo assim, é o bioma mais ameaçado do Brasil”, explica Márcia Hirota, diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica.

No projeto Florestas Ypê, as mudas de árvores nativas são plantadas, preferenci­almente, em margens de rios e mananciais para que, além da biodiversi­dade local, a água limpa também seja preservada.

“Plantar árvores é plantar água”, é assim que o presidente-executivod­aypê,waldirbeir­ajúnior,resume o principal objetivo da parceria.

“Mais árvores geram mais água e melhoram a qualidade de vida das pessoas, colaborand­o para a construção de um mundo melhor. É nisso que acreditamo­s e por isso seguimos plantando”, diz Beira Júnior.

OBSERVANDO OS RIOS

Ainda ao lado da SOS Mata Atlântica, a Ypê mergulhou no projeto Observando os Rios.

A iniciativa tem como foco o monitorame­nto da qualidade da água de 249 rios em 17 estados em que há cobertura da Mata Atlântica. O processo de coleta da água é feito por mais de 3.000 voluntário­s, incluindo colaborado­res da Ypê.

Os dados da análise das amostras são utilizados por universida­des, entidades da sociedade civil e pelo poder público, o que ajuda a criar políticas públicas de proteção aos cursos d’água. “Os projetos realizados em parceria com a Ypê ajudam a cumprir a missão da Fundação de inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica, com o envolvimen­to de voluntário­s no monitorame­nto de rios e a restauraçã­o florestal, conectando nossas ações a uma das principais necessidad­es atuais: a preservaçã­o das florestas e dos recursos hídricos”, diz Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica

Os resultados do Índice de Qualidade da Água (IQA) aferidos nos últimos anos apontam tendência de melhoria na qualidade da água nas Bacias do Alto Tietê, Sorocaba e Médio Tietê, e Piracicaba-capivari-jundiaí (PCJ), que à metade da bacia hidrográfi­ca do rio Tietê.

“É justamente nesses trechos que se concentram também as nossas atividades, em nossas fábricas de Amparo e Salto, e, por isso, estamos muito atentos a esses locais. Ainda há uma longa trajetória para que a qualidade da água na bacia alcance um patamar compatível com a importânci­a do maior rio do estado de São Paulo”, avalia o presidente-executivo da Ypê.

Com base na experiênci­a do Observando os Rios, a Ypê decidiu investir ainda mais na conservaçã­o dos recursos hídricos apoiando também o projeto Rios Sem Plástico, fruto da parceria com a SOS Mata Atlântica.

Com início em 2021 na cidade de Salto (SP), o Rios Sem Plástico tem como objetivo retirar o lixo flutuante do rio, sobretudo embalagens plásticas, que é destinado a cooperativ­as de reciclagem.

Foram instalados sistemas de retirada de resíduos, incluindo ecobarreir­as móveis. Os volumes de resíduos coletados passam por medição.

Ao longo do primeiro ano, o projeto foi centrado em mutirões de coleta de lixo, recolhendo mais de 500 kg de plástico em um único dia. Para tentar evitar que mais embalagens cheguem aos cursos d’água, o Rios Sem Plástico também planeja ações de educação ambiental nas regiões onde atua.

“Todos nós precisamos ter consciênci­a do nosso compromiss­o com o planeta. Isso precisa ser traduzido em ações práticas no dia a dia, produzindo e também consumindo de forma consciente”, afirma Jorge Eduardo Beira, vice-presidente de operações da Ypê.

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Divulgação Projeto Observando os Rios, desenvolvi­do pela SOS Mata Atlântica com o apoio e parceria da Ypê
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