Projeto quer restaurar floresta e recuperar nascentes na Bacia do Rio Camanducaia
Em suas parcerias em projetos ambientais, a Ypê tem mostrado uma constante preocupação com a recuperação dos recursos hídricos e com a restauração florestal.
A nova iniciativa da empresa com esse objetivo é o projeto Plantar Vida, em parceria com o Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola).
O foco é a restauração florestal de áreas que compõem a Bacia do Rio Camanducaia.
São cerca de 1.000 km², que abarcam 11 municípios de São Paulo e são responsáveis pelo abastecimento de 300 mil habitantes.
“Queremos plantar árvores nativas para que as nascentes de nossa região, no interior paulista, onde temos unidades fabris, voltem a brotar água e para que nosso ecossistema possa ser recuperado, apesar das adversidades, porque água também é vida”, explica Maria Elisa Curcio, diretora executiva Jurídica e de Relações Institucionais da Ypê.
O projeto temo potencial de aumentara biodiversidade e a possibilidade de sequestro de carbono, que de sequestro de carbono, que é o processo de retirada de gás carcorrespondem bônico da atmosfera realizado pela absorção dos vegetais (por meio da fotossíntese), do solo e dos oceanos. O gás carbônico gerado pelas ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis, é um dos principais responsáveis pelo aquecimento global. A primeira etapa do Plantar Vida é o levantamento das áreas com déficit de mata nativa, dentro de uma extensão de 670 km², principalmente próximas às nascentes e aos rios. “Vivemos um período de secas no Circuito das Águas paulista, ligadas, entre outros fatores, às alterações do uso do solo e ao desmatamento. Precisamos de esforço conjunto para ter êxito no cuidado com a Mata Atlântica, e o Projeto Plantar Vida da Ypê é um exemplo de ação prática para aumentar a segurança hídrica para as gerações futuras”, afirma Marina Piatto, diretora executiva do Imaflora. Uma vez mapeados os locais mais vulneráveis, será feito o plantio nas áreas que o estudo identificou co momais sensíveis, levando em conta parâmetros técnicos como proteção legal, déficit florestal, declividades e incidência de nascentes.