Na pandemia, Vila Leopoldina vê crescer opções gastronômicas
Bairro em São Paulo ganha novos restaurantes, cafés e bares nos últimos anos
Quem circula pelas imediações da rua Carlos Weber, bem no miolo da Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, deve ter dificuldade para imaginar que, apenas duas décadas atrás, o bairro era outro. Onde hoje se veem bares, restaurantes, cafés e muita gente passeando a pé, antes só havia galpões.
O cenário começou a mudar ainda em 1994, com a inauguração do parque Villa-lobos, e ganhou reforço extra com a abertura do shopping de mesmo nome, seis anos depois. Na carona, vieram os grandes condomínios residenciais.
Mesmo assim, o bairro custou a atrair casas comerciais. Marcia Marques, dona do restaurante Marialima, foi uma das pioneiras. Ela já morava na Vila Leopoldina quando inaugurou o lugar, em 2004, e testemunhou a transformação.
“Era um bairro simples, tímido, com poucos edifícios”, lembra. Mas agora a região já vive uma segunda onda de inaugurações gastronômicas.
Se durante décadas o único centro nervoso da Vila Leopoldina foi a Ceagesp, inaugurada em 1969, hoje a região cresceu e ganhou padarias, cafés, restaurantes, bares e empórios, sobretudo perto da rua Carlos Weber. Veja a seguir destaques dos arredores.
Banoffee da Vila
Daniela Caldas vendia banoffees no condomínio onde mora, no bairro, até que abriu a loja em janeiro deste ano. As fatias generosas custam R$ 20. R. Passo da Pátria, 821, loja 1, Instagram @banoffeedavila
Cafédobeco
O menu tem expressos (R$ 6) com pão de fermentação natural na chapa (R$ 12), mas a partir das 16h há drinques como a gim-tônica (R$ 32). R. Carlos Weber, 327, @cafe.dobeco
Casa do Damasco
Oferece linha de doces com damascos secos, em calda, lascas ou recheados. A versão de doce de leite e chocolate meio amargo sai a R$ 5 a unidade. R. Camândulas, 94, tel. (11) 38339483, casadodamasco.com.br
Formaggio Mineiro
A casa tem pães de queijo produzidos com queijo da Canastra e parmesão em lascas. Ainda há sabores como o com recheio de goiabada (R$ 9,45). R. Carlos Weber, 300, @formaggiomineiro
J.café
Com microtorrefação própria, trabalha exclusivamente com cafés especiais. Os filtrados em Hario V60, Chemex, Clever, Aeropress e prensa francesa custam de R$ 10 a R$ 11. R. Guaipá, 186, Whatsapp (11) 91118-0025, Instagram @jcafesp
Maldivas Pub
O salão repleto de recantos instagramáveis funciona como bar de sexta a domingo, com música ao vivo. Da cozinha saem pratos como o escalope de filé-mignon com risoto de queijo (R$ 65,90). Também funciona no almoço. R. Schilling, 355, maldivaspub.com
Marialima
Um dos mais antigos do bairro, pioneiro na explosão gastronômica da região, o restaurante é famoso pela meia-lua de mignon, um paillard recheado com três queijos, acompanhado de risoto de alho-poró. O prato custa R$ 60. R. Carlos Weber, 1.490, Instagram @marialima_restaurante
Petite Dama
Com 85 m² e 35 lugares, a loja da Confeitaria Dama funciona dentro do supermercado Mambo e tem cardápio exclusivo, com opções como pudim, quindim e brigadeirão (R$ 13,50 cada fatia). R. Aliança Liberal, 322, confeitariadama.com.br
Royal Trudel
A rede nascida em Gramado, na Serra Gaúcha, tem como especialidade um doce típico das barracas de rua do leste europeu —a massa adocicada, assada na hora em formato de canudo, é polvilhada de açúcar e canela. O tradicional sai por R$ 9,90. R. Carlos Weber, 313, royaltrudel.com.br
Santa Pausa Coffee and Food
Serve refeições como o croque Santa Pausa, que leva brioche de milho com presunto, queijo branco, parmesão e bechamel (R$ 36), e o sanduíche de costela com queijo prato, agrião e maionese de ervas (R$ 36). R. Passo da Pátria, 1.239, Instagram @nossasantapausa
Taquito El Mexicanito
A rede chegou ao bairro em 2020 e, por enquanto, só atende por delivery e retirada — em setembro, a casa tem previsão de inaugurar o salão. Do clássico cardápio “tex-mex”, o combo com taco, burrito e nachos custa R$ 37,80. R. Carlos Weber, 1.866, Instagram @taquito_sampa