Mais cara para estrangeiros, Hong Kong tem café a R$ 26
CURITIBA Hong Kong é a cidade com maior custo de vida para estrangeiros, segundo levantamento da empresa de mobilidade ECA International. Em seguida, estão Nova York (EUA), Genebra (Suíça), Londres (Reino Unido) e Tóquio (Japão).
Londres e Nova York se destacam por aumentos significativos no custo de vida, provocados principalmente pela elevação do aluguel —de 20% e 12%, respectivamente, em relação a 2021.
Em Hong Kong, que em 2021 também ocupou o primeiro lugar no ranking, os valores chegam a R$ 25,50 (US$ 5,21) por uma xícara de café, R$ 56,34 (US$ 11,51) por quilo de tomate, R$ 28,53 (US$ 5,83) por litro do óleo de cozinha e R$ 21,49 (US$ 4,39) por litro de leite.
A análise é de março de 2022, considerando 207 cidades de 120 países e territórios. Em 207º lugar está
Ancara, capital da Turquia.
Entre as cidades pesquisadas, os preços da gasolina aumentaram, em média, 37%.
Em Hong Kong, também se paga mais pelo litro do combustível: o equivalente a R$ 13,84. A gasolina foi mais barata nas capitais de Angola, Luanda, e do Irã, Teerã.
Apesar das sanções econômicas aplicadas à Rússia, o fornecimento doméstico e refinamento do petróleo levaram São Petersburgo, sua segunda cidade mais populosa, ao menor aumento de preços de combustíveis entre os territórios europeus analisados.
Por outro lado, o custo de vida na capital, Moscou, aumentou 17%. A cidade ocupa a posição 62 no ranking.
Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, cidades brasileiras incluídas no ranking, subiram de posição.
“Seguindo desafios em anos anteriores devido à Covid e à agitação política que levaram o real a cair, a moeda brasileira passou por uma reviravolta, à medida que as taxas de juro crescentes para combater a inflação, os preços crescentes das commodities e a melhoria do cenário da Covid fortaleceram o real, tornando o país mais caro para expatriados e visitantes do que no ano passado”, afirmou o gerente de produção na ECA International, Steven Kilfedder.
O levantamento é destinado a turistas e expatriados, com as mudanças na classificação informando estrangeiros sobre seu poder de compra em determinadas localidades e períodos. Assim, não refletem necessariamente as impressões que um habitante local tem sobre as mudanças em seu custo de vida.