Folha de S.Paulo

Lula prioriza Amazônia e Petrobras, anota cobertura

- Nelson de Sá nelson.sa@grupofolha.com.br

Cobrado seguidamen­te na cobertura econômica internacio­nal, a apresentaç­ão do plano de governo de Lula e Geraldo Alckmin mobilizou Bloomberg, Reuters e outros.

No enunciado da primeira, “Lula define prioridade­s para possível governo: Amazônia, Petrobras, legislação fiscal”. Descrevend­o como “diretrizes”, o serviço de notícias sublinha que o documento de 34 páginas e 121 pontos foi “aberto para debate público”.

Anota que, para a chapa Lula-Alckmin, “será uma prioridade combater fome e inflação, principalm­ente a decorrente de alimentos, combustíve­is e eletricida­de mais caros”.

A agência Reuters separou seu noticiário em diferentes despachos, começando por “Lula define domar a inflação como prioridade” e, logo em seguida, “Lula propõe um novo quadro fiscal no Brasil, derrubando teto de gastos”.

Já sites latino-americanos como Infobae ressaltara­m que “Lula apresenta plano de governo focado em políticas sociais e proteção da Amazônia”.

FELIZES No mexicano El Universal, “AMLO vê ‘Carnaval’ nas eleições do Brasil com Lula”. O presidente Andrés Manuel López Obrador, em coletiva na qual se declarou “muito feliz” com Gustavo Petro na Colômbia, colocando música para tocar, acrescento­u: “Imagine o Carnaval no Brasil, como nós vamos ficar felizes”.

OLHOS NO BRASIL No Washington Post, manchete impressa e digital, “À medida que América Latina se inclina à esquerda, EUA podem ficar em segundo plano”. A eleição na Colômbia foi “o exemplo mais impression­ante” da mudança, que o jornal, ouvindo Cynthia Arnson, do Wilson Center, de Washington, credita à pandemia. O WPost ressalta: “Todos os olhos estão agora no Brasil, o maior país, onde Lula lidera as pesquisas para derrubar Jair Bolsonaro”.

DISFUNCION­AL Na publicação mais próxima do governo democrata, The Atlantic, “O que está por trás do declínio americano: disfunção interna”. Em balanço da Cúpula das Américas, que “deu a medida do quanto EUA caíram”, responsabi­liza pressões de nomes como o senador democrata Robert Menendez. “Um gol contra”, afirma a revista, citando avaliação de Steve Liston, do “grupo de lobby” Americas Society/Council of the Americas.

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