PAINEl S.A. Tempestade
A queda de Pedro Guimarães da presidência da Caixa em meio a acusações de assédio sexual foi vista por empresários como um golpe preocupante para Bolsonaro em um período delicado de seu governo. A avaliação é que ela chega no momento em que o presidente se vê engessado nas pesquisas e pressionado por denúncias de corrupção no MEC, inflação, juros altos, interferências na Petrobras, cobranças na área ambiental e uma nuvem carregada de crises para contornar.
GUARDA-CHUVA
Enquanto isso, a nuvem que envolve Lula tem outro clima no momento, segundo a observação de um grande empresário. Os episódios negativos que rondam Bolsonaro nas últimas semanas coincidem com uma fase do petista na agenda de aproximação ao setor privado com jantares, conversas sobre propostas e governabilidade.
ENXAQUECA
O comportamento de Pedro Guimarães, que agora perde o posto de presidente da Caixa em meio a acusações de assédio sexual, sempre foi uma dor de cabeça para assessores que o acompanharam no período à frente do banco. Não foram poucas as vezes em que os mais próximos tentaram dar um toque com discrição, mas ele era tido como alguém difícil de ouvir recomendações.
BEIJINHO
Havia uma preocupação com a postura efusiva que ele tinha ao cumprimentar as pessoas nas relações de trabalho, especialmente as mulheres, segundo profissionais que atuaram na equipe.
ESPELHO
Outro gesto que desagradava assessores preocupados com a imagem do executivo era o hábito que ele tinha de contar lembranças da família e chorar em público. Uma das histórias que Guimarães descrevia com frequência era a do pai contaminado com o vírus da Aids. Seu entorno chegou a pedir que ele fosse menos emotivo.
ROADSHOW
O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, embarca neste sábado (2) em mais uma rodada das viagens de apresentação do portfólio do programa de concessões. Em Madri, se reúne com representantes de companhias como Aena, Acciona e Comsa Corporación.
TORRE
Em Paris, terá encontros com a Egis e a Vinci Airports. Também está prevista uma reunião com executivos da Maersk. Além de assessores, a comitiva leva o secretário de Fomento, Planejamento e Parcerias, Rafael Furtado, o chefe da assessoria de Assuntos Institucionais, Helder Gonzales e o diretor do Departamento de Estruturação e Parcerias, Rui Gomes Júnior.
URNA
A Abiclor, que reúne a indústria de cloro e derivados, concluiu seu documento com as propostas do setor para os presidenciáveis e vai fazer a primeira apresentação nesta sexta (1º) para a equipe de Ciro Gomes (PDT).
ESTRADA
A entidade fala em aumento da competitividade para a energia e o gás, melhores condições de infraestrutura e logística, desenvolvimento de políticas de fomento e abertura econômica coordenada. Também fala em reformas macroeconômicas e reclama da burocracia para o transporte rodoviário.
IDENTIDADE
A Unilever vai dar apoio jurídico a funcionários trans que queiram fazer a mudança de nome em documentos como RG e CPF. Os empregados que quiserem fazer a retificação terão assistência de profissionais como psicólogos e advogados. O processo correrá de forma sigilosa e gratuita, segundo a empresa.
DIVERSIDADE
A ação afirmativa começa em julho e vai virar política da empresa a partir de agosto. Poderão participar colaboradores trans que trabalhem em qualquer setor da companhia no Brasil, das fábricas aos escritórios, e que tenham um contrato de prazo indeterminado com a Unilever há pelo menos três meses.
GRATILUZ
A Marisa fechou parceria com a Mimoo, empresa de relacionamento com o consumidor que batizou seu sistema de “marketing da gratidão”. Ela distribui produtos por um app. Para ganhar, o cliente precisa acumular pontos, que ele recebe ao responder perguntas, publicar stories com produtos ou assistir a vídeos das marcas. Os pontos são trocados por prêmios como cosméticos e alimentos.
VITRINE
Na parceria com a Marisa, a varejista vai distribuir produtos em algumas de suas unidades. O projeto-piloto começa em julho nas lojas da rede nos shoppings West Plaza e Interlagos. Segundo a Mimoo, o aplicativo já tem 50 marcas parceiras e 20 empresas. No total já foram distribuídos mais de 2 milhões de itens, que representam cerca de R$ 40 milhões.