Folha de S.Paulo

Poucos dos famosos que se lançaram à corrida eleitoral tiveram sucesso nas urnas

- Vitor Moreno

SÃO PAULO Ser famoso não garante voto. Pelo menos é o que mostrou esta eleição. Foram poucos os que transforma­ram a base de fãs em eleitores.

É o caso de Romário, do PL, senador reeleito pelo Rio de Janeiro, com mais de 2,3 milhões de votos. Nas assembleia­s legislativ­as, também houve poucos famosos de repercussã­o nacional eleitos.

No Rio de Janeiro, o destaque fica por conta do ator Thiago Gagliasso, do PL, que se elegeu deputado estadual. Em São Paulo, a cantora Leci Brandão recebeu mais de 90 mil votos e ficará com uma das 11 vagas da Federação Brasil da Esperança, que reúne o PT, o PV e o PC do B. Este último é o partido da deputada estadual, agora reeleita pela quarta vez.

Já os não eleitos são mais numerosos. Ficaram sem vaga na Câmara dos Deputados o ator Felipe Folgosi, do PL de São Paulo, a atriz Renata Banhara, do Republican­os de São Paulo, e o lutador Wanderlei Silva, do PP do Paraná. Astros do mundo pornô, como Kid Bengala, do União Brasil de São Paulo, e Elisa Sanches, do Patriota do Rio de Janeiro, também perderam a disputa.

Alguns ex-BBBs amargaram seu próprio fracasso nas urnas —Adrilles Jorge, do PTB de São Paulo, Ariadna Arantes, do PSB de São Paulo, e Marcos Harter, do Podemos de Mato Grosso.

Mesmo sem se eleger, algumas celebridad­es podem acabar ganhando um cargo mais adiante. Muitas ficaram como suplentes dos eleitos em seus estados. Foi o caso das atrizes Lucélia Santos, do PSB do Rio de Janeiro, e de Antonia Fontenelle, do Republican­os do Rio de Janeiro. No mesmo estado, estão nessa mesma situação o ex-jogador Bebeto, do PSD, e o treinador Joel Santana.

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