Poucos dos famosos que se lançaram à corrida eleitoral tiveram sucesso nas urnas
SÃO PAULO Ser famoso não garante voto. Pelo menos é o que mostrou esta eleição. Foram poucos os que transformaram a base de fãs em eleitores.
É o caso de Romário, do PL, senador reeleito pelo Rio de Janeiro, com mais de 2,3 milhões de votos. Nas assembleias legislativas, também houve poucos famosos de repercussão nacional eleitos.
No Rio de Janeiro, o destaque fica por conta do ator Thiago Gagliasso, do PL, que se elegeu deputado estadual. Em São Paulo, a cantora Leci Brandão recebeu mais de 90 mil votos e ficará com uma das 11 vagas da Federação Brasil da Esperança, que reúne o PT, o PV e o PC do B. Este último é o partido da deputada estadual, agora reeleita pela quarta vez.
Já os não eleitos são mais numerosos. Ficaram sem vaga na Câmara dos Deputados o ator Felipe Folgosi, do PL de São Paulo, a atriz Renata Banhara, do Republicanos de São Paulo, e o lutador Wanderlei Silva, do PP do Paraná. Astros do mundo pornô, como Kid Bengala, do União Brasil de São Paulo, e Elisa Sanches, do Patriota do Rio de Janeiro, também perderam a disputa.
Alguns ex-BBBs amargaram seu próprio fracasso nas urnas —Adrilles Jorge, do PTB de São Paulo, Ariadna Arantes, do PSB de São Paulo, e Marcos Harter, do Podemos de Mato Grosso.
Mesmo sem se eleger, algumas celebridades podem acabar ganhando um cargo mais adiante. Muitas ficaram como suplentes dos eleitos em seus estados. Foi o caso das atrizes Lucélia Santos, do PSB do Rio de Janeiro, e de Antonia Fontenelle, do Republicanos do Rio de Janeiro. No mesmo estado, estão nessa mesma situação o ex-jogador Bebeto, do PSD, e o treinador Joel Santana.