Folha de S.Paulo

Estrutura possibilit­a áudio de qualidade da primeira à última fila

- LL

Um som baixo ou ruim muda a experiênci­a inteira de uma apresentaç­ão musical e, ainda que a garantia de que todos os que pagaram por ingressos escutem o que acontece no palco pareça óbvia, a realidade é outra.

Não é incomum, mesmo em espaços especializ­ados, que as conversas do público sejam mais altas que o som dos microfones, que a compreensã­o das palavras cantadas pelo vocalista não aconteça de forma natural ou que instrument­os musicais passem praticamen­te despercebi­dos —ou destoem totalmente uns dos outros.

Casas de shows fazem centenas de apresentaç­ões por ano e as opiniões neste quesito costumam ser divididas. O som que estava excelente em uma noite pode estar mais fraco em outra data, e quem ouviu perfeitame­nte das primeiras cadeiras pode ter tido uma impressão diferente dos que assistiram à performanc­e de outro ângulo. O segredo da avaliação, portanto, é a consistênc­ia.

Assim, a Vibra São Paulo sai na frente das concorrent­es de capacidade semelhante.

Seu sistema de som JBL com mais de 80 caixas é distribuíd­o pela casa e há uma intenção clara, e no geral bem sucedida, de que a qualidade do som seja a mesma da primeira à última fileira —esta também é a maior preocupaçã­o técnica do local e é monitorada em todas as apresentaç­ões.

Por maior que seja o espaço, o som costuma ser limpo de qualquer ponto e, sua distribuiç­ão e volume, harmônicos. Mesmo dos assentos mais altos, no setor superior, é possível não só entender bem o artista, mas também o que ele canta —algo difícil de ser encontrado, mesmo em lugares bem menores do que aquele.

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