PAINEL DO LEITOR
Conduta
“Parlamento brasileiro troca soluções por likes” (Opinião, 27/5). Parabéns, deputado Duda Salabert, por seu comentário sobre parlamentares vaidosos e irresponsáveis que são viciados em se mostrar e, assim, se mostram desrespeitosos com o povo brasileiro. Como nos tribunais ou nas escolas, durante as sessões ou nas aulas, o celular está desligado! Os participantes são obrigados a prestar atenção! Thomas Heinrich Wolfer
(São Paulo, SP)
Polarização
“Junho de 2013 produz década de reviravoltas com choques para esquerda e direita” (Política, 27/5). A polarização que hoje se estabeleceu na política está muito clara, é entre democracia e ditadura, Estado de Direito e golpe militar, direitos humanos e tortura. Está fácil de escolher. É só não manipular e cada um assumir sua verdadeira posição. Antônio Beethoven Cunha de Melo
(São Paulo, SP)
Banco do Brasil
Temo por Lula empoleirar a companheirada no BB, que nem sempre são coadunáveis para a função, como é o caso da ex-presidente Dilma no Banco do Brics. No bicentenário Banco do Brasil, diretores foram substituídos em importantes cargos tradicionais para o BB e para o Brasil —espera-se que estejam aptos e compatíveis com os saudáveis objetivos econômicos há mais de 200 anos e isentos de pretensões políticas. Humberto Schuwartz Soares
(Vila Velha, ES)
Higiene
“Não visite nossa cozinha, visite nosso banheiro” (Cozinha Bruta, 26/5). Pessoal, aprendam a cozinhar! É maravilhoso, saboroso e também libertador. É muito mais barato e seguro do que comer “fora”, em lugares com mão de obra mal preparada e mal paga.
Leila de Oliveira (Campinas, SP)
Com escola também é assim. Se você quer saber se uma escola é bem administrada, visite o banheiro. Os banheiros falam. E são eloquentes.
Teresa Cardoso (Brasília, DF)
Companheirismo
“Os silêncios contidos em uma relação” (Nosso Estranho Amor, 27/5). A graduação e doutorado não ensinaram nada do que mais importa na vida a Marcos. Só em os pais dividirem as tarefas domésticas fica implícito o amor entre eles. Marenildes Pacheco da Silva
(Rio de Janeiro, RJ)
As palavras se vão na multidão de atitudes. Matheus Queiroz
(Espírito Santo do Turvo, SP)
Fure a bolha
“Folha lança campanha para incentivar furo de bolhas e diversidade de ideias” (Mercado, 27/5). Uma das medidas para combater a desinformação é acabar com o excessivo emprego do anglicismo “fake news”. Trata-se de um elitismo do “andar de cima” reportar-se apenas a seus integrantes. Em recente propaganda institucional do governo em nenhum momento emprega-se a expressão.
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)
Abrigo
“Aeroporto de Buenos Aires vira ‘marquise’ de sem-teto com agravamento da crise” (Mundo, 28/5). É inacreditável a decadência social da Argentina, que já foi tida como a filial da Europa incrustada na América do Sul. Como conseguiram? Roberto Cecil Vaz de Carvalho
(Araraquara, SP)
Em todos os países que elegem políticos que querem distribuir frutos sem plantá-los ocorre isso. Num primeiro momento parece ótimo, enganam o povo. Na sequência vem a miséria absoluta ampliada pela corrupção. Mesmo um país rico como a Argentina vira miserável em alguns anos. O Brasil no mesmo caminho colocando esposas de políticos influentes nos tribunais de contas dos estados, com cargos vitalícios, em tese para fiscalizar as contas de seus pares. Salete Conceição Possebon
(Santa Maria, RS)
Isso são as consequências socais de décadas de políticas neoliberais que só favorecem o mercado financeiro rentista. Uma vergonha alheia!
Mozart Cabral (Pomerode, SC)
Conscientização
“Chef ensina moradores de morro no Rio a transformar restos em comida de alto nível” (Cotidiano, 27/5). Somos nós que não praticamos a ação de doar ou outras para ajudar. Espero que com essa reportagem as pessoas vejam o que está acontecendo e melhorem. Ana Livia de Aguiar da Silva
(São Paulo, SP)
Escalada
“Brasileira subiu o Everest com dinheiro da venda de 130 toneladas de recicláveis” (Folhinha, 26/5). Não existe meritocracia (como um sistema ideal em que todos tenham as mesmas condições e oportunidades), mas existem, sim, pessoas que conseguem vencer pelos próprios méritos. Aretha é um belo exemplo. Parabéns. Que voe muito mais alto.
Miguel Gossn (São Paulo, SP)
Virada Cultural
“Virada Cultural tem centro esvaziado, mais segurança e programação espalhada” (Ilustrada, 28/5). Não moro em São Paulo, mas sei que a Virada Cultural é um evento importante para a cidade igual o Carnaval, Parada LGBTQIA+, Marcha para Jesus, São Paulo Fashion Week, Lollapalooza e a Mostra Internacional de Cinema. Por trás das críticas contra a Virada, existe elitismo.
Marcelo Cioti (Atibaia, SP)