BLT é sanduíche para fugir da onipresença do hambúrguer
Tivemos um certo Dia Mundial do Hambúrguer no domingo (28). Nunca se viu nas redes sociais tanta foto de smash, blend de angus, piscina de cheddar, picles, mostarda e ketchup no pão brioche.
O hambúrguer tomou conta da cena. Ficou onipresente. A gente até esquece que existem outros sanduíches possíveis, alguns tão bons. Um dos meus favoritos é um clássico americano raro nas lanchonetes do Brasil: o BLT. “B” é de bacon, “T” é de tomate e o “L” é de “lettuce”, alface em inglês.
Ele leva também maionese. É como um x-salada bacon sem hambúrguer e queijo. Funciona bem, acredite.
Você verá que a receita vem sem quantidades dos ingredientes. Decidi fazer assim por dois motivos. Primeiro, porque vai depender do pão escolhido. Eu banquei o besta e assei o meu próprio pão com uma massa de pizza que tinha na geladeira, mas dá fazer com pães de qualquer tipo ou tamanho. Pão de forma, de hambúrguer, francês, ciabatta, todos ficam bons.
Depois, porque deixo para cada um a proporção favorita. Quer ser saudável? Taca-lhe alface. Quer ser feliz? Dá-lhe uma montanha de bacon.
Quanto ao bacon, é melhor usar aquele que já vem fatiado. É mais fácil prepará-lo em tiras crocantes. Imitei uma receita americana e trancei as fatias para obter um quadrado. Faça como achar melhor.
Na mesma receita eles acrescentam abacate ao sanduíche. Eu fiz igual, com abacate e maionese. Ficou meio pesado demais. Aconselho escolher um dos dois.
Prefira um abacate bem maduro, que você possa esmagar e passar como manteiga sobre o pão. Se tiver uma guacamole pronta, melhor ainda.
Gosto do BLT com alface romana ou americana. Ambas são mais crocantes do que a lisa ou a crespa. Adicionei também cebola roxa crua, para dar ainda mais textura e sabor.
O BLT é um sanduíche em que apenas o bacon é (ou pode ser) quente. Eu sugiro que você aqueça o pão na hora de montá-lo.