Folha de S.Paulo

Intuitive Machines já prepara outra missão à Lua para este ano

- Joey Roulette

washington | reuters A Intuitive Machines e seus clientes esperam que a empresa saia mais forte dos problemas registrado­s em sua primeira missão à Lua, com melhorias já pensadas para a próxima viagem.

Na última quinta (29), a sonda lunar Odysseus chegou ao fim de uma missão com duração de uma semana perto do polo sul lunar, depois de sucessos e fracassos que ilustraram os riscos que a empresa e a Nasa, maior apoiadora da missão, tiveram que superar.

A sonda tombou depois de uma série de falhas. Houve a necessidad­e, por exemplo, de uma solução alternativ­a de última hora para um laser que dizia à máquina onde estava a superfície. A Nasa e os participan­tes comerciais da missão podiam se comunicar com os instrument­os, mas não colheram todos os dados esperados.

Embora alguns experiment­os tenham sido decepciona­ntes, como uma câmera desenvolvi­da pela Universida­de Aeronáutic­a Embry-riddle que nunca funcionou como esperado no espaço, outros tiveram sucesso.

A Lonestar Data Holdings, uma startup com sede em Houston quedes envolve datacenter­s espaciais, colocou um pequeno servidor abordo do módulo de pouso par atestar a transmissã­o de dados entre a Terra e a Lua.

“Conseguimo­s tudo o que precisávam­os com amissão e estamos incrivelme­nte felizes ”, disse o presidente-executivo da Lonestar, Chris Stott. A empresa já reservou espaço no próximo voo da Intuitive Machines, ainda neste ano.

Essa missão, aIM -2, está esgotada e uma terceira está sendo planejada.

O presidente-executivo da Intuitive Machines, Steve Altemus, disse que alguns erros indicam melhorias a serem feitas na IM-2. O mais flagrante foi o fato de se esquecerem de desligar um interrupto­r de segurança que impediu o funcioname­nto do laser de pouso. Ele também afirmou que a equipe da IM-1 melhorou em antecipar possíveis problemas e soluções alternativ­as.

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