Complexo vence pela sétima vez aliando tecnologia e conforto
Pela sétima vez desde sua inauguração, em meados de 2012, o Cinépolis JK Iguatemi, na região sul, é escolhido como o melhor complexo de cinema de São Paulo, em ranking elaborado por um júri do Guia Folha.
Se o Cinépolis JK fosse um time, provavelmente seria algo como o Manchester City: tem investimento estrangeiro, ativo valorizado, ocupa área nobre, é admirado pela mídia e ganha quase todo ano —com seus sete títulos, é o principal vencedor da premiação, que começou em 2008.
Nesta edição, aliás, o JK Iguatemi também foi escolhido nas categorias de melhor projeção (sala Imax), melhor cinema VIP, melhor complexo da região sul e espaço mais confortável (ao lado do Cinesystem Morumbi Town).
De origem mexicana, a Cinépolis atua em 19 países, incluindo Europa e Ásia, mas seu principal mercado está na América Latina; e o complexo no JK Iguatemi é o de maior investimento da rede na cidade mais rica do país.
No shopping de corredores largos e repletos de grifes de luxo —como Carolina Herrera, Dolce & Gabbana, Prada e Salvatore Ferragamo—, o complexo de cinema localizado no terceiro piso acaba por refletir essa estrutura mais voltada para o público A/B.
“Normalmente fazemos um estudo para ver o perfil do público do shopping e definir o próprio perfil do cinema”, conta Luiz Fernando Angi, gerente de marketing da Cinépolis no Brasil, que antecipa que a rede planeja uma expansão para os próximos anos, passando por São Paulo.
Logo na entrada, o espaço tem uma bilheteria elegante, com telas mostrando a programação no fundo. Sete totens de autoatendimento ajudam a sanar possíveis filas.
Além da bombonnière tradicional, há uma unidade do Coffee Tree, com café expresso Illy, pão de queijo, milk-shakes e outros quitutes. Apesar de ser relativamente novo, o complexo formado por oito salas está sempre se modernizando.
A maior delas é a sala 1, a Imax, que ganhou um banho de tecnologia e agora responde pelo nome de Imax with Laser, com direito a novo projetor, troca de tela e incremento no sistema de som. As outras seis são com poltronas VIP, incluindo a 5, a primeira sala LED do Brasil, com tela Samsung Onyx de 455 polegadas e resolução 4K.
A sala que falta nesta conta é a 4DX, que simulava movimentos e sensações e foi desativada. Será reaberta em breve como a sétima sala VIP do JK Iguatemi. Outra novidade: todas elas agora possuem projeção a laser.
De acordo com Angi, todo esse luxo acabou se transformando em vantagem neste mundo pós-covid. “O mercado em si ainda não retornou ao padrão de antes da pandemia. Mas as salas especiais, como a Imax e VIPS, tiveram um retorno maior. As pessoas ficaram mais criteriosas para fazer um programa fora de casa”, avalia.
A programação do cinema privilegia o circuito comercial, mas sempre com espaço para títulos premiados e alternativos. Na semana que precedia o Oscar, por exemplo, o indicado “Pobres Criaturas”, de Yorgos Lanthimos, o esnobado “Ferrari”, de Michael Mann, além da premiada animação japonesa “O Menino e a Garça”, de Hayao Miyazaki, em versão legendada, estavam em cartaz.
Na sala Imax, que normalmente realça títulos com grande apelo de imagem e som, está em exibição a segunda parte do imponente “Duna”, de Denis Villeneuve.
Com todo esse luxo, o Cinépolis JK Iguatemi tem também o tíquete mais caro da cidade. Na sala Samsung Onyx 4K, o ingresso sai por R$ 102, para sessões noturnas de quinta a domingo. Na sala Imax, o valor é de R$ 83, no mesmo período (ou R$ 86, caso a projeção seja em 3D).
Cinépolis JK Iguatemi
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2.041, Vila Olímpia, região sul, tel. (11) 3152-6605