SIMPLES VISITA
Os advogados de Jair Bolsonaro (PL) vão apresentar na manhã desta quarta (27) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes as explicações sobre a permanência dele, por dois dias, na embaixada da Hungria em Brasília. Um dos argumentos centrais será o de que o ex-presidente não teria razões para “suspeitar minimamente” de que poderia ser alvo de um mandato de prisão.
VISITA 2 Eles vão afirmar que dias antes da visita à sede diplomática húngara, a Polícia Federal (PF) prendeu diversos de seus ex-auxiliares. Se Moraes quisesse levá-lo também à prisão, teria determinado seu recolhimento na mesma ocasião.
VISITA 3 Não faria, portanto, sentido suspeitar que o ministro Alexandre de Moraes determinaria a prisão em tão pouco tempo.
CONTATO Bolsonaro, portanto, teria ido à embaixada apenas para manter “contatos” com as autoridades já que, como ex-presidente, mantém uma ativa agenda política nacional e internacional.
SONO LEVE O fato de Bolsonaro ter até dormido na embaixada levantou a suspeita de que ele foi conversar com os húngaros sobre a possibilidade de pedir asilo político para escapar da detenção.
REPRESENTAÇÃO Bolsonaro é defendido pelos advogados Fabio Wajngarten, Paulo da Cunha Bueno e Daniel Tesser.
OLHO VIVO A Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo, acionou a Corregedoria da Casa para pedir a cassação ou a suspensão do mandato do vereador Rinaldi Digilio (União Brasil).
DESVIO A denúncia diz que o parlamentar quebrou decoro parlamentar ao manter a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no Theatro Municipal de São Paulo, na segunda-feira (25).
BOLSO Após a Justiça proibir a realização da cerimônia, Diglio anunciou que iria arcar com a quantia de R$ 100 mil pelo aluguel do espaço. O local havia sido cedido pela prefeitura.
MARTELO A construtora Vila 11 obteve na Justiça ordem de reintegração de posse do Anexo do Espaço Itaú de Cinema e do Café Fellini, na rua Augusta, em São Paulo. A incorporadora é dona do imóvel onde estão os estabelecimentos.
FICHA Em 2023, o cinema chegou a interromper as atividades pois vencia o prazo para entregar o imóvel à construtora. Uma decisão judicial, porém, determinou que o complexo não poderia ser desocupado até a finalização de um processo de tombamento do local.
CAMINHO A Vila 11 ingressou com um pedido de reintegração de posse. O juiz Gustavo Carvalho decidiu que a questão é “de natureza privada” e que a construtora definirá quem dará “sequência à exploração das salas de cinema”.
RETORNO Após 20 anos longe dos palcos, o ator Tony Ramos vai voltar ao teatro com a peça “O que Só Sabemos Juntos”, ao lado da atriz Denise Fraga. A montagem estreará no Teatro Tuca, em São Paulo, no dia 26 de abril.
SOM Dirigido por Luiz Villaça, o espetáculo aborda temas como aquecimento global, crise climática, uso de telas e patriarcado. Uma banda de cinco mulheres, sob direção musical da compositora Fernanda Maia, fará a trilha sonora.
INICIATIVA O projeto surgiu a partir de um desejo de Tony Ramos de voltar ao teatro —o seu último trabalho no tablado foi em “Novas Diretrizes em Tempos de Paz”, em 2003. Villaça, Denise Fraga e o produtor José Maria, então, se uniram para criar a obra. A coprodução é da Café Royal.
VOO O livro “Pouso Forçado”, do jornalista Daniel Leb Sasaki, vai virar filme. A obra narra como a companhia aérea Panair do Brasil foi fechada por ação do governo militar, em 1965.
VOO 2 No ano passado, a Comissão da Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania reconheceu a perseguição política e pediu desculpas aos familiares dos donos da empresa.
VOO 3 A adaptação da história é desenvolvida pela OH Features, de Steven Phil e Tamires Serket, e pelo produtor associado Ricardo Severo. O autor Daniel Sasaki também colabora com o roteiro.
PALCO Débora Duboc vai interpretar a atriz Glauce Rocha (1933-1971) em um monólogo que estreia em 5 de abril, no Sesc Pinheiros, em São Paulo. A peça homenageia a artista, conhecida por sua atuação em filmes do Cinema Novo.