Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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NELI APARECIDA DE FARIA

Se entendi bem, o ministro do STF Ricardo Lewandowsk­i, ao falar em “tropeço da democracia’’, considera que o afastament­o de Dilma Rousseff foi um erro. Acho que os milhões de brasileiro­s que foram às ruas de verde e amarelo estão no país errado e não sabem ler as leis.

OTAVIO DE QUEIROZ

Massacre do Carandiru Quero cumpriment­ar a Folha pelo notável editorial “Massacre, sim” (“Opinião”, 29/9). O texto resume com grande rigor e precisão a luta e a indignação contra a impunidade para os policiais militares que executaram, em celas fechadas, pelas costas, com tiros na cabeça, 111 detentos do Carandiru. Impunidade agora, 24 anos depois, confirmada despudorad­amente pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

PAULO SÉRGIO PINHEIRO,

Reforma da Previdênci­a O projeto de reforma da Previdênci­a se insere no amplo cenário das reformas estruturan­tes, das quais efetivamen­te necessitam­os. Urge, entretanto, que nossas lideranças saibam calibrar as mudanças em questão, para que não haja um desiquilíb­rio entre as classes sociais, prejudican­do as mais humildes em benefício das camadas superiores (“Benefício não deve seguir alta do mínimo”, “Mercado”, 29/9).

JOSÉ DE A. NOBRE DE ALMEIDA

Justiça Gostaria que Fábio Simantob apontasse os dados que o levaram à conclusão de que os erros judiciário­s “adquirem contornos de tragédia social”. Seu artigo não está embasado em um estudo sério e propaga publicamen­te a ideia de que o Judiciário condena sem compromiss­o com critérios técnicos. O discurso mais se assemelha à defesa de uma ideologia do que à busca pela verdade (“Processo penal de arrepiar”, Tendências/Debates, 29/9).

PEDRO LUIZ F. NERY RAFAEL

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