TROCA DE MARCHA
A indústria automotiva prevê um crescimento pequeno no ano que vem, e projeta que a retomada ocorra só em 2018, segundo a Deloitte, que ouviu 500 executivos de empresas e entidades do setor.
Para 36,6% deles, a principal estratégia para a recuperação deverá ser o investimento em eficiência.
“Em 2017, as companhias deverão começar a retomar seus aportes. As montadoras, por serem multinacionais, conseguem trazer tecnologias de outros países com mais facilidade”, afirma o sócio da consultoria, Reynaldo Saad.
Para 28%, a principal saída à crise serão os investimentos em inovação e tecnologia. Os aportes dessa categoria, porém, também deverão ser direcionados à ampliação da eficiência, diz Saad.
Modernizações mais avançadas, como carros elétricos ou automáticos, ainda estão distantes. “As empresas sabem que esse é o futuro, mas há alguns passos para chegarmos nesse patamar.”
Para 62%, a falta de confiança dos consumidores é o maior problema do setor.