Folha de S.Paulo

Ministério da Fazenda ainda não decidiu sobre futuro do Reintegra

- COMÉRCIO EXTERIOR

DE SÃO PAULO- A equipe econômica não definiu se irá manter a elevação da alíquota do Reintegra em 2017. O percentual de devolução de tributos pagos pelos exportador­es está fixado hoje em 0,1% e há previsão de que passe a 2% no ano que vem. Mas, segundo apurou a Folha, ainda não há consenso no Ministério da Fazenda sobre o destino do programa.

O ministro da Indústria, Marcos Pereira, defende que a alíquota aumente como forma de turbinar o comércio exterior. O chanceler José Serra também já se manifestou a favor da medida. De acordo com um integrante do governo, a Fazenda está “sensível” à necessidad­e de ampliar as exportaçõe­s, mas acredita que o foco tem de ser o ajuste.

No Reintegra, a União devolve ao exportador parte do imposto arrecadado. É uma forma de incentivar as empresas a disputar o mercado internacio­nal, mas há custo fiscal.

A indústria de transforma­ção defende uma alíquota de 5%. O argumento é que, com o estímulo, as exportaçõe­s subiriam 10% e seriam criados 407 mil empregos.

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