Trump expande a remoção expressa de imigrante ilegal
O governo dos EUA endureceu as regras para a deportação de imigrantes ilegais ao pôr em prática a nova política de imigração, anunciada em janeiro por decreto do presidente Donald Trump.
Fica autorizada a expulsão imediata de quem não conseguir comprovar que vive no país de forma contínua por pelo menos dois anos.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou Alexandre de Moraes, por 19 votos a 7, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal aberta depois da morte de Teori Zavascki.
Para ser efetivado, o ministro da Justiça licenciado precisa de aval do plenário do Senado. A votação é hoje.
Antes, a prática limitavase às pessoas detidas a menos de 160 quilômetros da fronteira e que tinham chegado aos EUA no intervalo inferior a duas semanas.
A chamada “remoção expressa” permite que o imigrante seja mandado de volta a seu país de origem sem ter de passar por todo o processo legal nos tribunais.
Na sabatina de 11 horas 30 minutos na comissão, Moraes, indicado ao Supremo pelo presidente Michel Temer (PMDB), declarou que atuará com “absoluta imparcialidade” em relação às investigações feitas pela Lava Jato.
Se conduzido ao STF, ele será o revisor dos processos relativos à operação.
Na gestão Obama, os alvos prioritários de deportação eram imigrantes ilegais sentenciados por crimes considerados graves. Agora, a regra vale para os condenados por qualquer ato criminoso.
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