Folha de S.Paulo

A MÃO NO FOGO

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O ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, vai depor em um dos processos da Operação Lava Jato. Ele foi convocado como testemunha de defesa de Lula. Falará em seu gabinete, em Brasília, no dia 7.

BOLA DIVIDIDA

Movimentos que apoiaram o impeachmen­t e têm simpatia pelas medidas econômicas de Michel Temer já fizeram alerta ao governo: a reforma da Previdênci­a está sendo massacrada mesmo entre aqueles que tenderiam a dar suporte aos ajustes.

CRUEL

Rogério Chequer, portavoz do Vem pra Rua, é um dos que já fizeram o alerta. Ele conta que postou um vídeo, ao vivo, nas redes sociais defendendo mudanças na Previdênci­a. Nunca recebeu tantas críticas de seus próprios simpatizan­tes, que chegaram a chamar a proposta de ato de “crueldade”. A página do movimento tem 1,5 milhão de seguidores.

O OUTRO

A conclusão de Chequer, que continuará defendendo mudanças: todos apoiam reformas, mas ninguém quer mexer no próprio bolso nem abrir mão do que já usufrui. A base do movimento Vem pra Rua, segundo ele, é de pessoas entre 40 e 50 anos, a maioria homens.

PEDREIRA

Os alertas, tanto de movimentos quanto de deputados, acenderam o sinal amarelo no governo. Antes confiante, parte da equipe de Temer começa a perceber que a reforma da Previdênci­a vai ser ainda mais difícil de passar no Congresso, sem alterações, do que já se imaginava.

GOLEADA

Pesquisa feita na Câmara em dezembro mostrou que menos de dez deputados se animaram a defender a reforma da Previdênci­a, contra meia centena que fez ataques ferozes à proposta.

SERPENTINA

O ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidênci­a) tirou folga de uma semana. Só deve voltar a Brasília depois do Carnaval.

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