Folha de S.Paulo

Hora de partir. Brunet abraça e beija a mãe e sai em disparada para a avenida.

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“Agora não dá. Ela está seminua. E acabou de gritar com o Edilson [Ferreira, maquiador]”, explica uma assessora que cuida da porta do camarim à fotógrafa. O garçom espera há dez minutos para entregar uma bandeja com coxinhas, croquetes e bolinhos de camarão. Antes, já tinha entrado com um balde de gelo e duas garrafas de Chandon.

Brunet abre a porta. De salto altíssimo e vestida com um robe preto, corre para o banheiro, sempre segurando o celular. Volta rapidinho para os últimos retoques. Ela mesma passa o batom na boca.

“A gente passa um star bronzer [blush] no corpo dela para dar um ‘shine’ [brilho], aquele brilho, aquele bronzeado natural”, explica Edilson quando Brunet sai, de novo, para fumar.

Brunet sai do camarim e vai ao encontro da mãe, dona Alzira, num espaço reservado a Boni, ex-diretor da TV Globo.

Mais calma, conversa com a coluna. “Eu voltei. Voltei pra ficar”, diz ela sobre o desejo de desfilar outras vezes no Sambódromo.

Brunet nega ter se distanciad­o do Carnaval por causa de ciúmes do ex-marido, Lírio Parisotto, que ela denunciou no ano passado por agressão. “E você viu o Victor?”, pergunta, puxando assunto sobre o cantor sertanejo que também foi acusado de violência pela mulher, Poliana Chaves.

Brunet faz uma careta e sinal de negativo com o dedo diante da observação de que Poliana retirou a queixa. “Aconteceu. Uma mulher não denuncia agressão se não é verdade. Depois às vezes fazem acordo.”

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