O cara espalhafatoso me agride. Mas acredito que nunca contratei um gay.
Ser homossexual o agride? O senhor usou o Vasco para se eleger deputado duas vezes. O que achou de Brasília?
Falo com tranquilidade. Nunca mexi com um centavo de dinheiro público. Nunca nomeei ou pedi nomeação. Meu procedimento foi esse. Ao tomar posse, fui claro. Disse que estava lá para defender o Vasco. Nos oito anos, participei das discussões do esporte, mas não de outros temas. Eu seguia as decisões do meu partido, o PP [um dos mais citados na Lava Jato]. Você ficou surpreso com o escândalo da Fifa?
Não. Só fiquei surpreso que o caso veio à tona. Sempre me manifestei contra [era crítico do empresário J.Hawilla, um dos responsáveis por pagar propina aos cartolas]. Nunca fizeram transação comigo. O senhor acha que o Marco Polo Del Nero pode comandar a CBF sem deixar o Brasil?