Folha de S.Paulo

Comissão federal adverte ministro da Saúde

Ricardo Barros participou da campanha eleitoral em 2016 e fez promessas em atos de aliados no interior do Paraná

- GUSTAVO URIBE

Medida do órgão da Presidênci­a registra violação ética, mas não impede a permanênci­a em cargo público

A Comissão de Ética da Presidênci­a da República impôs nesta segunda-feira (22) uma advertênci­a pública ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, por ter concluído que ele violou a ética pública durante a campanha eleitoral de 2016.

Como a Folha revelou em setembro, o ministro fez promessas em eventos de candidatos a prefeito no Paraná e participou da campanha em dias de agenda oficial.

No período, ele também prometeu construir um hospital no município de Marialva, transforma­r em referência o hospital de Foz do Iguaçu e levar mais recursos para a cidade de Peabiru.

Segundo o presidente da comissão de ética, Mauro Menezes, o ministro se valeu de uma viagem a trabalho para “inserir compromiss­os eleitorais”, o que é vedado para servidores públicos.

Ele também destacou que

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