Folha de S.Paulo

Buenos Aires e estão menos habituados à violência.

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uma turista argentina que não quis se identifica­r. “Mas quantos brasileiro­s morrem todos os dias?”, questionou seu marido. “Acho que a cidade é insegura para todos”, conclui.

Hospedados a dois quarteirõe­s do bar onde Carena foi morto, os amigos Juan Jimenez, 27, e Diego Castro, 24, contam que ficaram chocados quando souberam da notícia.

“Mas aos poucos fomos nos acalmando, afinal, brigas acontecem em todo lugar e, aliás, acontecem em Buenos Aires o tempo todo. Sabemos que temos que ter cuidado em festas porque as pessoas ficam muito bêbadas”, diz Juan.

Na opinião deles, é possível que argentinos fiquem relutantes em vir ao Brasil, principalm­ente os que não são de ‘COVARDIA’ Era pouco depois das 4h de domingo quando Carena foi morto. Ele acabara de sair de um bar com dois amigos. O delegado responsáve­l pelo caso, Fábio Cardoso Júnior, descreve o que aconteceu em seguida como “covardia”.

Segundo a investigaç­ão, um grupo de brasileiro­s começou a provocá-lo.

“Eles começaram a zombar, xingar e ofender os argentinos. Depois, quatro o cercaram. Um deu um soco na cara dele que foi como um tiro. Ele caiu, mas, mesmo assim, os outros continuara­m a agredi-lo. Um pegou um objeto que pode ter sido uma

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