Folha de S.Paulo

ABERTURA AMERICANA

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O mau desempenho de empresas de comércio eletrônico na Bolsa no Brasil foi um dos motivos para a varejista eletrônica Netshoes abrir capital nos Estados Unidos na semana passada.

Embora bem maiores e de outras áreas, B2W e ViaVarejo tiveram desvaloriz­ação desde que suas ações foram inaugurada­s, e a preocupaçã­o era que esse histórico levasse o investidor daqui a ser cético com a e-commerce de calçados.

O mercado de capitais brasileiro, por ora, está fora dos planos da Netshoes.

“Não cogitamos abrir capital no país. A Bolsa americana tem empresas de tecnologia parecidas com a nossa. Isso dá um parâmetro de comparação ao investidor”, diz o fundador Marcio Kumruian.

“A Netshoes arrecadou US$ 138,85 milhões [R$ 438 milhões na cotação atual] com o IPO, um volume que, talvez, fosse inviável no nosso país”, afirma William Eid, coordenado­r do GV CEF.

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