CRIAR DESAFIOS FACILITOU MINHA RECUPERAÇÃO
Aos 16 anos, Lucas Codogno foi parar no hospital com uma crise de falta de ar. Saiu de lá com um diagnóstico de linfoma de Hodgkin no estágio 4. Três dias depois, deu início à quimioterapia.
Perdeu o cabelo, ficou inchado e fazia os trabalhos da escola em casa, mas não deixava de frequentar as aulas quando se sentia disposto. E passou a criar desafios para si mesmo, como o de jogar tênis, esporte liberado pelos médicos.
“Nunca me deixei levar. Acho que isso ajudou a me recuperar tão rapidamente”, diz. Em 2013, dois anos após o diagnóstico, disputou uma maratona de 10 quilômetros. “Eu já estava voltando a tocar a minha vida, queria me superar.”
A doença, é claro, o modificou. “Existe o Lucas de antes da doença e o de depois. Eu passei a valorizar as pequenas coisas, o dia a dia.”