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as cerimônias de abertura e encerramento, tem capacidade para 35 mil espectadores, número pequeno até para Olimpíadas de Inverno. O de Sochi tinha 40 mil.
Sediar os Jogos é sonho antigo do governo sul-coreano. Até ser eleito há seis anos para abrigar a edição de 2018, PyeongChang já tentara levar as Olimpíadas de 2014 e 2010 —havia perdido para Sochi e Vancouver, respectivamente.
Segundo o comitê organizador, 97% das obras estão concluídas —das 12 instalações competitivas, seis são novas e seis foram renovadas.
A Folha visitou o resort de Alpensia, construído de olho na segunda candidatura e que vai concentrar as provas de neve, a vila dos atletas e os centros de imprensa.
O complexo também tem casino, centro de concertos, duty free, cinemas e até um parque aquático, mas no período em que a reportagem ficou lá estava às moscas.
Gangneung, na região costeira, receberá as disputas no gelo, como hóquei e patinação artística e de velocidade.
Em fevereiro, 3.000 atletas de 95 países competirão nas regiões em sete esportes. Em março, serão realizados os Jogos Paraolímpicos.
A exemplo do que ocorreu em Sochi, os organizadores adquiriram máquinas para fabricar neve artificial, caso ela não abunde na época. Os sul-coreanos esperam que o público não suma também. PAULO ROBERTO CONDE Em janeiro do ano passado, as autoridades decidiram fazer uma breve alteração no nome da próxima capital olímpica para que não houvesse confusão com a capital norte-coreana, cuja escrita e pronúncia é parecidas —Pyongyang. A atitude tomada foi colocar em maiúsculo o “c” e, desde então, a sede dos Jogos de Inverno de 2018 passou a ser chamada de PyeongChang. O governo local acredita que a ligeira alteração vai facilitar a situação dos visitantes.