Einstein realiza fórum para discutir acesso a drogas
para transformar os resíduos em uma solução que pode ser destinada ao esgoto comum.”
Um dos hospitais que testou o sistema foi a Santa Casa de Porto Alegre. Segundo a enfermeira Marcia Arsejo, da área de controle de infecção hospitalar, os coletores são um “sonho de consumo”.
“Os pacientes acharam que eles são mais confortáveis e, por serem de papelão, não são gelados como os coletores de aço. O pessoal da enfermagem gostou porque é descartável, o que é mais prático e seguro”, conta.
Uma preocupação inicial do hospital era que o material, depois de triturado, entupisse a tubulação do local, o que não aconteceu.
Agora o setor de compras avalia a relação custo e benefício do sistema para saber se vale a pena implantá-lo.
No Reino Unido, o custo operacional (que envolve os coletores, a máquina, água, luz entre outros) do sistema é de 2.107 libras (R$ 9.190) por ala com 25 leitos. O sistema tradicional custa 3.459 libras (R$ 15.088). O preço ainda não está fechado para o Brasil. DE SÃO PAULO - O Hospital Israelita Albert Einstein realiza, com o apoio da Folha, a primeira edição do Fórum Einstein Pelo Acesso a Medicamentos na quarta-feira (24).
O evento, que será fechado apenas para convidados, acontecerá na unidade Morumbi do hospital, das 8h às 12h.
A primeira mesa do fórum tratará do acesso e da qualidade de medicamentos, com discussão sobre drogas clássicas e baratas que foram retiradas do mercado e remédios caros e inacessíveis.
Na mesa seguinte, profissionais falam sobre o papel da indústria e de agências reguladoras. Ao final, haverá um debate sobre judicialização.
O fórum reunirá instituições de saúde, governo, organizações da indústria farmacêutica, associações de pacientes e também ONGs.
A mediação dos debates será da repórter especial do jornal Cláudia Collucci. O coordenador de hematologia e transplante de medula do Einstein, Nelson Hamerschlak, encerrará o evento.