OARDA GRAÇA
A possibilidade de o eventual sucessor de Michel Temer conceder indulto ao peemedebista caso ele deixe a Presidência da República já é debatida em gabinetes de Brasília. Até ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) se debruçaram sobre a legislação para saber se a ideia é viável.
ESPELHO
A Constituição diz que compete ao presidente conceder indulto, mas geral, e não de forma dirigida a uma só pessoa. Já o artigo 188 da Lei de Execução Penal, aplicada a quem já está condenado, prevê que o indulto pode ser concedido a uma pessoa específica. De acordo com um magistrado, se vale para quem já cumpre pena, poderia ser estendida a uma pessoa que, como Temer, seria apenas investigado.
PEDRA NO CAMINHO
O exemplo invocado é o de Gerald Ford, que quando assumiu a presidência dos EUA no lugar de Richard Nixon concedeu de imediato indulto ao antecessor. A concessão de um indulto neste momento no Brasil, porém, é considerada difícil no plano político pela resistência da opinião pública.
BANDEIRANTE
Além de Tasso Jereissati (PSDB), também o nome do tucano Geraldo Alckmin segue nas listas como opção para suceder Temer. A “candidatura” é vendida como capaz de reunir partidos como PSB e até o PSD de Gilberto Kassab. Senadores já foram procurados para aderir à causa.
HOMEM FORTE
Defensores do nome de Alckmin dizem que ele teria mais força na Câmara do que Tasso para tentar barrar a candidatura de Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara dos Deputados e que assume interinamente a Presidência caso Temer caia. Se até a eventual saída do peemedebista não houver nome de consenso para a sucessão, Maia é considerado imbatível numa disputa. Como interino, ele poderá negociar ministérios e centenas de cargos de segundo escalão.
TV E LITERATURA
Na Flip (Festa Literária de Paraty) de 2017, em julho, a Casa de Cultura de Paraty será ocupada pela Rede Globo, que fará mesas de discussão sobre gênero, literatura, poesia, contos e música. Também serão apresentados minidocumentários feitos por jovens da cidade, com curadoria da emissora.
LUSOFONIA
O escritor angolano Pepetela, vencedor do Prêmio Camões de 1997, virá ao Brasil para a Bienal no Livro do Rio, que ocorre em setembro. No evento, ele lançará no país o último romance que escreveu, “Se o Passado Não Tivesse Asas”.