Advogados fazem júri simulado em Curitiba em crítica à operação
DE CURITIBA - Advogados promoveram um júri simulado em Curitiba, nesta sexta-feira (11), sobre a Operação Lava Jato.
A “defesa” da operação coube ao advogado Antonio de Almeida Castro, conhecido como Kakay –que, na “vida real”, defende alvos da operação, como o senador Romero Jucá (PMDB).
O objetivo, segundo a organização, era debater eventuais excessos da investigação. O material de divulgação trouxe uma foto do juiz Sergio Moro com o senador Aécio Neves (PSDB).
O primeiro ato de Kakay na simulação foi pedir uma dela- ção premiada. Como benefício, pediu a inscrição dos integrantes da investigação no memorial de heróis da pátria, em Brasília. A plateia ria.
O pedido foi negado, “por preclusão”, pelo juiz que preside o julgamento simulado, com público de 400 pessoas, entre estudantes, advogados e integrantes de movimentos sociais.
Eugênio Aragão, ministro da Justiça no governo de Dilma Rousseff, ficou na acusação no júri. O magistrado que comandou o julgamento simbólico foi Marcelo Tadeu Lemos, juiz de direito em Alagoas.