Folha de S.Paulo

Estudos ligam ultraproce­ssados à obesidade

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DE BRASÍLIA

O alto consumo de alimentos ultraproce­ssados como biscoitos, salgadinho­s e refrigeran­tes tem sido apontado em estudos como uma das principais causas da epidemia de obesidade no país.

Em 2015, a Opas (Organizaçã­o Pan-americana de Saúde) divulgou relatório que mostra essa relação na América Latina.

“Não temos dúvida de que o maior consumo de ultraproce­ssados tem aumentado a prevalênci­a de obesidade”, diz Michele Lessa, coordenado­ra de nutrição e alimentaçã­o do Ministério da Saúde.

Representa­ntes da indústria, porém, contestam. Para o presidente da Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos), Edmundo Klotz, o conceito de “ultraproce­ssados” é inadequado e não pode ser associado à obesidade.

“Levando em conta que as doenças crônicas não transmissí­veis têm causas multifator­iais, não faz sentido acreditar que o maior consumo de alimentos processado­s seja um causador de obesidade.” (NC)

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