Folha de S.Paulo

Mas a embaixador­a americana na ONU, Nikki Haley, vê a proposta como “insulto”.

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RECADO À CHINA Para o historiado­r, é difícil ter certeza se os movimentos de Trump são calculados quando ele ameaça responder à ameaça norte-coreana com “fogo e fúria” ou a “resolver sozinho” se Pequim não colaborar. O que é certo, diz, é que esses recados são voltados mais à China do que ao regime norte-coreano.

“Ele está tentando pressionar não o Kim, que é imprevisív­el, mas [o líder chinês] Xi Jinping a conter o aliado”, diz Allison, autor de “Destined for War: Can America and China Escape Thucydides’s Trap?” (“Destinados para a guerra: EUA e China podem escapar a armadilha de Tucídides?”), no qual trata da possibilid­ade de os dois países evitarem o confronto.

“Se Trump atacar a Coreia do Norte, Xi sabe que pode começar uma nova guerra da Coreia, e ele sabe que a primeira foi horrível. É isso que está em jogo. E desta vez [o conflito] poderia incluir a China, algo impensável.”

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