Maduro aceita diálogo proposto por dominicano
de adobe e pau-à-pique e prédios sem vigas de sustentação e com puxadinhos que sobrecarregam suas fundações.
No caso de Pijijiapan, as casas, mais modernas, são de tijolos de cimento e vergalhões, inclusive em sua zona rural. Quanto ao solo, um exemplo é a Cidade do México. Assentada sobre o aterrado lago de Texcoco, aparece nos mapas sismológicos atingida com maior intensidade que áreas mais próximas do epicentro. TRABALHO Assim como em Pijijiapan, os danos foram pequenos em Tonalá, a 80 km ao norte. Nesta terça (12), soldados do Exército e funcionários federais tiravam escombros das casas caídas em três quadras.
Na praça principal, o coreto virou um centro de arrecadação de alimentos e dezenas de desabrigados formavam fila na prefeitura para dar entrada em seus pedidos de auxílio. Moradores afirmam que as ações começaram na segunda (11), enquanto o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, visitava Tonalá.
Ainda em Chiapas, oito soldados se feriram quando o helicóptero em que viajavam teve que fazer um pouso de emergência na região montanhosa do Estado.
A rotina da região continua afetada pelo desastre. Cerca de 100 mil alunos estão sem aulas —136 escolas foram gravemente danificadas, e 1.400 sofreram danos menores. DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, aceitou um diálogo com a oposição proposto nesta terça (12) pela República Dominicana e o ex-chefe de governo espanhol José Luis Rodríguez Zapatero para resolver a crise política do país.
“Sabe muito bem Zapatero, o presidente [dominicano Danilo] Medina, que fui promotor deste diálogo e aceito esta nova jornada de diálogo”, afirmou Maduro durante uma reunião com seu gabinete transmitida pela televisão estatal venezuelana.
A oposição anunciou na noite desta terça-feira que fará uma reunião com o presidente dominicano, Danilo Medina, para explorar a possibilidade de diálogo.
Não é a primeira vez que Maduro e opositores aceitam sentar à mesa de diálogo. O Vaticano mediou um processo de conversa entre chavismo e oposição no final do ano passado. A oposição, porém, se retirou em janeiro deste ano, quando acusou Maduro de descumprir a promessa de soltar os presos políticos.
Também nesta terça, o regime venezuelano acusou a ONU de mentir sobre a situação do país. O alto comissário para os direitos humanos afirmou na segunda (11) que o regime pode ter cometido crimes contra a humanidade com o uso excessivo de força contra manifestantes na onda de protestos antichavismo que ocorreram nos últimos meses em todo o país.