RECIPROCIDADE NAS COMPRAS
A CNI (confederação da indústria) deverá concluir, até o fim deste mês, uma consulta com empresas e entidades brasileiras para medir o interesse em participar de forma mais ativa de compras governamentais no exterior.
“É um mercado que representa, em média, 12% do PIB dos outros países, ou mais de US$ 4 trilhões (R$ 12,4 trilhões) no mundo”, diz Fabrizio Panzini, da entidade.
“Notamos nas negociações e nos acordos que o Brasil tratou poucas vezes do tema.”
Os resultados da consulta servirão de base para conversas com o governo e entidades brasileiras.
O objetivo é identificar quais os problemas enfrentados nos pregões internacionais e quais áreas no Brasil poderiam ter uma abertura maior a estrangeiros.
“Para aumentar a presença lá fora, é preciso haver reciprocidade. Qualquer acordo precisa prestar atenção em dois pontos: a liberalização das vendas para outros países e um cuidado para manter uma proteção de áreas mais estratégicas no Brasil.”