Nobel da Paz de Mianmar evita ONU por crise étnica
Sob críticas pela violência sofrida pela minoria étnica rohingya, Aung San Suu Kyi, líder do Mianmar, não irá à Assembleia Geral da ONU para, diz seu gabinete, dedicarse a frear a violência no país.
A atual crise começou em agosto, quando rebeldes rohingyas atacaram delegacias no oeste do país. Na sequência, o Exército do país passou a perseguir pessoas e entidades ligadas à minoria étnica.
O governo contabiliza 400 mortes. Segundo a ONU, mais de 370 mil fugiram do país.
Suu Kyi, prêmio Nobel da paz em 1991, é “conselheira estatal”, mas é tida como líder de fato do país.