Reportagem ganha premiação de órgão internacional
do comando do partido desde que foi flagrado em gravações pedindo dinheiro a Joesley Batista, em maio.
Essa ala rejeita o desembarque imediato porque Aécio fortaleceu suas pontes com Temer nos últimos meses e bancou a permanência dos ministros tucanos. O grupo também repudia a autocrítica porque considera que o senador mineiro é o principal alvo desse movimento.
Os aecistas se opõem a Tasso e apoiam Perillo. Na última semana, o governador goiano adotou um tom conciliador e defendeu um “desembarque educado” do governo, mas ainda não aderiu totalmente à autocrítica.
Aliados de Tasso admitem que ele pode buscar uma composição com Perillo se o governador adotar os dois pontos em sua candidatura. DE SÃO PAULO - A série de reportagens da Folha que revelou negociações de suborno a um promotor para abafar a apuração sobre o desabamento nas obras da linha 4-amarela do metrô de São Paulo em 2007 foi premiada na 15ª edição do Prêmio Latino-americano de Jornalismo de Investigação, organizado pelo Instituto de Prensa y Sociedad (IPYS) e pela ONG Transparência Internacional.
O trabalho, veiculado em 2016 e feito pelos repórteres Flávio Ferreira, Mario Cesar Carvalho e Rogério Pagnan, obteve o terceiro lugar na disputa. O primeiro lugar ficou com a jornalista Mary Luz Nochez, do jornal “El Faro”, de El Salvador, com reportagem sobre a impunidade em crimes sexuais contra crianças e adolescentes.