Folha de S.Paulo

Número de drogarias cresce no interior e cai nas capitais

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Robôs A EDP, multinacio­nal de energia, vai investir R$ 8,3 milhões em um projeto de pesquisa em conjunto com a USP e com a consultori­a EY para desenvolve­r robôs a serem usados no setor elétrico.

O número de drogarias nas cidades interioran­as subiu 16,4% entre 2014 e 2017, enquanto nas capitais dos Estados, houve queda de 3,8%.

Os dados são dos conselhos regionais de farmácia e foram compilados pela ICTQ, uma instituiçã­o de ensino desse segmento.

A interioriz­ação aconteceu, em parte, pelo aumento da presença de redes nos centros urbanos, diz Ismael Rosa, pesquisado­r da entidade.

Em cidades de menor porte têm havido abertura de pequenas, onde a concorrênc­ia com as grandes é menor. Lojas independen­tes atendem públicos menores, diz ele.

“As redes conseguem boas negociaçõe­s com as fabrican- tes, possuem centros de distribuiç­ão e oferecem preços mais baixos. A presença dessas varejistas no interior é menos intensa”, afirma Rosa.

A lógica que elas usam para decidir se abrem lojas em novas cidades é avaliar o tamanho do mercado e também a logística, diz Sergio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, associação do setor.

“Só faz sentido abrir ponto em município médio se no caminho houver outros que comportam loja, para que o caminhão [de abastecime­nto] não viaje para um só destino.”

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