Folha de S.Paulo

Deixar o futebol chinês, e disse ser muito grato a Tite, atual técnico da seleção.

- SÉRGIO RANGEL

Volante com o maior número de gols pela seleção brasileira (11), superando jogadores consagrado­s da posição como Falcão, Dunga, César Sampaio e Emerson, Paulinho, 29, diz ter aprendido muito e já superado a derrota por 7 a 1 da seleção para a Alemanha, em 2014. Ele entrou no segundo tempo daquela semifinal de Mundial.

“Aquela derrota para a Alemanha me fez ser forte como nem imaginava que pudesse ser. Estou pronto para mostrar que aprendi com o 7 a 1 e que o superei”, disse.

Em entrevista à Folha ,o jogador do Barcelona contou ainda que Felipão o ajudou a Folha - Nunca um volante da seleção fez tantos gols. Como você explica isso?

Paulinho - Eu sempre fui um volante de infiltraçã­o. E com o Tite, eu sempre tive essa efetividad­e. Ele sempre me orientou e me pediu que usasse bem meus atributos. Na Copa do Mundo, você vai brigar pela artilharia?

Aí a competição é bem maior, não sei hein (risos). Mas vou brigar para ajudar a seleção a cada minuto. Qual é a importânci­a do trabalho do Tite na sua carreira?

É extrema. Felizmente, tive ótimos treinadore­s. Professore­s no real sentido da palavra. Mas o Tite é um cara diferencia­do, tanto dentro como fora de campo. Aprendi nos mais diferentes segmentos com ele. Depois da Copa de 2014, você foi pra China. Você esperava jogar no Barcelona agora?

Eu sempre sonhei com esse momento. Era algo que queria muito e, felizmente, consegui. O Felipão [seu técnico no Guangzhou Evergrande] sempre me entendeu e me ajudou. Sou grato a ele por tudo. Você saiu muito cedo do Brasil para jogar no futebol da Lituânia. Lá, você sofreu racismo. Como você se sentia? Você passou pelo trauma do 7 a 1 na Copa de 2014. O que você tirou de lição daquele momento para a sua carreira?

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