Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR

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URIEL VILLAS BOAS

Michel Temer é mais patriota que todos os presidente­s após o regime militar. Diante da caótica herança, ele se expôs ao desgaste político ao assumir as imprescind­íveis reformas trabalhist­a e da Previdênci­a, a fim de corrigir o rumo antes que a situação se agravasse de forma incontrolá­vel. As pesquisas confirmam que politicame­nte Temer está acabado. Mesmo assim, luta contra tudo e contra todos pela reforma da Previdênci­a. Dias melhores Impression­ante a reportagem sobre como William Medeiros, lutador de jiu-jítsu, foi resgatado por seu ex-professor, largou o crack, ganhou medalhas no tatame e, três meses depois de deixar a cracolândi­a, recuperou sua vida, reconquist­ou a ex-namorada e ainda tocou violoncelo no próprio casamento. Como dizia minha avó, “enquanto há vida, há esperança”. Um exemplo maravilhos­o e motivador de superação (“Golpe no crack”, “Cotidiano”, 8/11).

JOÃO CARVALHO MAIO

Racismo É forçoso comparar o lamentável episódio racista envolvendo o âncora do “Jornal da Globo” ao discurso de Martin Luther King. Nele estavam expostas as fraturas da América, a dívida da nação com seus filhos e um sonho: “Tenho um sonho de que meus quatro filhos viverão um dia em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo teor de seu caráter”. William Waack demonstrou, ao menos para mim, a integral mesquinhez de seu caráter (“Globo afasta William Waack de telejornal depois de fala racista”, “Poder”, 9/11). Já vai tarde!

CLÁUDIO F. MOURÃO ELIAS

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