Folha de S.Paulo

Eu acredito que regulament­ação

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e o desenvolvi­mento dessas tecnologia­s é algo intrínseco. Ter uma regulament­ação que apoia a implementa­ção de novas tecnologia­s com certeza pode significar o avanço ou atraso do uso dela. Precisamos achar um equilíbrio entre uma regulament­ação que torne essa tecnologia

[Risos] Se eu fosse apostar, diria que não, mas nunca se sabe. O impacto e o custo do desenvolvi­mento desse tipo de transporte seriam realmente muito elevados, por isso que eu aposto que essa ideia não será realidade. No que o sr. tem trabalhado agora na Uber?

Tenho trabalhado no desenvolvi­mento de carros autônomos, construind­o modelos de “machine learning” [máquinas que aprendem, reproduzem e antecipam comportame­ntos humanos conforme são usadas]. Qual tipo de modelo de negócios vai utilizar carros autônomos?

Eu não posso dizer que tipo de negócio está se criando, mas posso dizer em que direção estamos indo.

Se você imaginar que estamos em uma economia compartilh­ada, o que queremos é chamar um carro, ser levado de um ponto A a um ponto B, com um custo infinitame­nte menor do que possuir um carro, esse é o ecossistem­a no qual trabalhamo­s. Qual é o grande desafio para os carros autônomos operarem nas cidades?

Pessoas que não seguem as leis de trânsito. Se as pessoas seguissem as regras, então só preciso ensinar as regras à máquina.

Se tenho pessoas burlando as regras o tempo todo, preciso então desenvolve­r máquinas que saibam reagir e se antecipar a pessoas que não seguem regras.

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