Folha de S.Paulo

Guia

Roteiro revela história e obras de arte em cemitérios da cidade

- Amanda Ribeiro e Ana Luísa Moraes

O Dia de Finados, que acontece na sexta (2), deve lotar os cemitérios de visitantes, que reservam o dia para prestar homenagem a parentes e amigos. As necrópoles da cidade, no entanto, têm atrativos que podem valer uma visita mais longa e atenta.

Alguns espaços, como o Cemitério da Consolação, mais antigo de São Paulo, concentram tantas obras de arte que são considerad­os museus a céu aberto. O local, que tem visitas guiadas e até um aplicativo, também é conhecido por abrigar túmulos de personalid­ades famosas, como a pintora Tarsila do Amaral e o escritor Mário de Andrade.

As atrações, no entanto, não se limitam à Consolação. Perto dali, o Cemitério do Araçá também tem um rico acervo de arte e túmulos do jornalista Assis Chateaubri­and e das atrizes Nair Bello e Cacilda Becker.

Outro destaque no roteiro artístico é o Cemitério São Paulo. Ele abriga, inclusive, o túmulo de um artista brasileiro que assina uma grande quantidade de esculturas encontrada­s em cemitérios: Victor Brecheret.

Mas nem só a arte e a fama despertam curiosidad­e nos cemitérios. Conhecer suas histórias também é importante para compreende­r o contexto do país. O Cemitério Dom Bosco, por exemplo, é conhecido por abrigar as ossadas de perseguido­s políticos da ditadura. Já o Cemitério de Vila Formosa é a maior necrópole da América Latina.

Para ajudar a orientar os interessad­os em conhecer um pouco mais sobre os cemitérios paulistano­s, o Guia preparou um roteiro que traz os principais destaques de seis importante­s espaços da cidade.

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Folhapress Eduardo Knapp/ Escultura no Cemitério do Araçá

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