Cracolândia
O fato relatado em “Prédio popular vira ‘fortaleza’ na cracolândia e esquece projeto original” (Cotidiano, 6/11) já deveria ter sido previsto pelos arquitetos do empreendimento ou pelo menos a construção de muros vazados da metade para cima, dando a sensação de de “ver e ser visto” dentro e fora. Virou moda a criação de fortalezas medievais no Brasil. Contra essa filosofia se manifestou a ativista Jane Jacobs (1916-2006), autora de “Morte e Vida das Grandes Cidades”. Ruas ocupadas por pedestres tornam as cidades mais seguras.
Paulo Sérgio do Carmo (São Paulo, SP)
Ao contrário do que sugere o título “Prédio popular vira ‘fortaleza’ na cracolândia e esquece projeto original”, não há alteração no projeto, tampouco no cronograma de obras, que estão em andamento. Os tapumes e muro instalados no local são aparatos de segurança exigidos pela ABNT e pelo Código de Obras do Município. Tão logo sejam concluídas todas as etapas da obra, o espaço será integrado à malha urbana do entorno. Nivaldo Dornellas Carboni, coordenador da assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo.
Sobre a reportagem, informamos que a prefeitura estuda a ampliação da rede de atendimento, mas ainda não há projeto definido, inclusive referente à localização. Para ampliar a rede, é necessário estudar os territórios, características dos usuários e entorno, e fazer um levantamento de quem precisa de atendimento em todas as regiões da cidade com outras secretarias, o que não significa o fechamento de outros Atendes. Sobre o tema já havia concedido entrevista no dia 27/9.
José Antonio de Almeida Castro, chefe de gabinete na Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social